terça-feira, 10 de março de 2015

Uma nova classe de medicamentos que retarda o processo de envelhecimento

Uma nova classe de medicamentos que retarda o processo de envelhecimento em camundongos foi identificada por uma equipe formada por pesquisadores da Clínica Mayo, Instituto Scripps e outras instituições: os senolíticos.

A pesquisa, publicada na revista “Aging Cell”, mostra que esse tipo de droga ainda aumenta a expectativa de uma vida saudável.

— Vimos esse estudo como um grande primeiro passo em direção ao desenvolvimento de tratamentos mais seguros para os pacientes com doenças relacionadas ao envelhecimento — disse o coautor do estudo, professor Paul Robbins.

Os protótipos desses agentes senolíticos se provaram eficazes no alívio de múltiplas características associadas ao envelhecimento, segundo James Kirkland, da Clínica Mayo.

— Isso pode eventualmente tornar factível o atraso, a prevenção ou até a reversão de múltiplas doenças crônicas e deficiências como um grupo, em vez de uma de cada vez — explica Kirkland.

Os senolíticos agem em células que vão envelhecendo, aquelas que param de se dividir e se acumulam conforme envelhecemos, acelerando esse processo.

Os pesquisadores descobriram que um coquetel do medicamento dasatinibe (para câncer) e quercetina (anti-histamínico), foi mais eficaz em induzir células a morte de células velhas em camundongos, aumentando a expectativa de vida.

— Em modelos animais, o composto aumentou a função cardiovascular e a resistência a exercícios, reduzindo a osteoporose, a fragilidade e aumentando a expectativa de vida — disse a coautora do estudo, Laura Niedernhofer.

 — Em alguns casos, as drogas conseguiram isso apenas com um ciclo do tratamento.

As funções cardiovasculares melhoraram em cinco dias de uma única dose da droga em ratos, enquanto doses periódicas conseguiram retardar sintomas relacionados à idade, como degeneração da coluna e osteoporose.

Os pesquisadores dizem que são necessários mais testes antes que a droga seja usada em humanos, mas são otimistas quanto ao potencial da descoberta.

 

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Chocolate anti-rugas promete deixar pele de 50 anos com visual de 30


Muita gente vai achar que é sonho, mas pesquisadores da Universidade de Cambridge estão desenvolvendo um chocolate que, segundo eles, vai retardar o aparecimento de rugas e flacidez na pele. Com apenas 7,5 gramas por dia, o ‘Esthechoc’, como será chamado o produto, vai deixar uma pessoa de 50 anos com pele de alguém de 30. Palavra dos cientistas responsáveis.
Há uma explicação científica por trás dessa "mágica". Esse chocolate faz aumentar os níveis de antioxidantes e a circulação de sangue, evitando o aparecimento de linhas de expressão. Os 7,5 gramas diários têm a mesma quantidade de astaxantina (antioxidante) que um filé de salmão, e os mesmos níveis de polifenóis (radicais-livres) que 100 gramas de chocolate amargo — e apenas 38 calorias, o mesmo que uma maçã.
Testes mostraram que depois de quatro semanas de consumo diário, voluntários tiveram menos evidências de inflamação no sangue e aumento de circulação para os tecidos da pele.
O criador do produto, Ivan Petyaev, ex-pesquisador da Universidade de Cambridge e fundador da Lycotec, firma de biotecnologia, disse estar usando os mesmos antioxidantes “que fazem os peixes dourados e os flamingos cor de rosa”.
— Nos testes clínicos vimos a inflamação da pele diminuir à medida que os tecidos começavam a se beneficiar. Usamos pessoas de 50 e 60 anos e em termos de biomarcadores da pele o resultado foi o da pele de 20 ou 30 anos — contou ele ao “Telegraph”.
O ‘Esthechoc’ deve ser vendido em caixas para três semanas de chocolate, individualmente embalados, e só a partir do próximo mês. Por enquanto, só no Reino Unido.



TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ

Desci uma Rua em Barcelona, e descobri
repentinamente uma verdade terrível. A Europa
morreu em Auschwitz. Matamos seis milhões de
Judeus e substituímo-los por 20 milhões de
muçulmanos.
Em Auschwitz queimamos uma cultura, pensamento,
criatividade, e talento.
Destruímos o povo escolhido, verdadeiramente
escolhido, porque era um povo grande e
maravilhoso que mudara o mundo.
A contribuição deste povo sente-se em todas as
áreas da vida: ciência, arte, comércio internacional, e
acima de tudo, como a consciência do mundo. Este
é o povo que queimamos.
E debaixo de uma pretensa tolerância, e porque
queríamos provar a nós mesmos que estávamos
curados da doença do racismo, abrimos as nossas
portas a 20 milhões de muçulmanos que nos
trouxeram estupidez e ignorância, extremismo
religioso e falta de tolerância, crime e pobreza,
devido ao pouco desejo de trabalhar e de sustentar
as suas famílias com orgulho.
Eles fizeram explodir os nossos comboios,
transformaram as nossas lindas cidades
espanholas, num terceiro mundo, afogando-as em
sujeira e crime.
Fechados nos seus apartamentos que eles recebem,
gratuitamente, do governo, eles planejam o
assassinato e a destruição dos seus ingênuos
hospedeiros.
E assim, na nossa miséria, trocamos a cultura por
ódio fanático, a habilidade criativa, por habilidade
destrutiva, a inteligência por subdesenvolvimento e
superstição.
Trocamos a procura de paz dos judeus da Europa e
o seu talento, para um futuro melhor para os seus
filhos, a sua determinação, o seu apego à vida
porque a vida é santa, por aqueles que prosseguem
na morte, um povo consumido pelo desejo de morte
para eles e para os outros, para os nossos filhos e
para os deles.
Que terrível erro cometido pela miserável Europa.
O total da população islâmica (ou muçulmana) é de,
aproximadamente, 1 200 000 000, isto é um bilhão e
duzentos milhões, ou seja, 20% da população
mundial. Eles receberam os seguintes Prêmios
Nobel:
Literatura
1988 Najib Mahfooz
Paz
1978 Mohamed Anwar El-Sadat
1990 Elias James Corey
1994 Yaser Arafat
1999 Ahmed Zewai
Economia
(ninguém)
Física
(ninguém)
Medicina
1960 Peter Brian Medawar
1998 Ferid Mourad
TOTAL: 7 (sete)
O total da população de Judeus é, aproximadamente, 14 000
000, isto é catorze milhões, ou seja, cerca de 0,02% da
população mundial.
Os judeus receberam os seguintes Prêmios Nobel:
Literatura
1910 - Paul Heyse
1927 - Henri Bergson
1958 - Boris Pasternak
1966 - Shmuel Yosef Agnon
1966 - Nelly Sachs
1976 - Saul Bellow
1978 - Isaac Bashevis Singer
1981 - Elias Canetti
1987 - Joseph Brodsky
1991 - Nadine Gordimer World
Paz
1911 - Alfred Fried
1911 - Tobias Michael Carel Asser
1968 - Rene Cassin
1973 - Henry Kissinger
1978 - Menachem Begin
1986 - Elie Wiesel
1994 - Shimon Peres
1994 - Yitzhak Rabin
Física
1905 - Adolph Von Baeyer
1906 - Henri Moissan
1907 - Albert Abraham Michelson
1908 - Gabriel Lippmann
1910 - Otto Wallach
1915 - Richard Willstaetter
1918 - Fritz Haber
1921 - Albert Einstein
1922 - Niels Bohr
1925 - James Franck
1925 - Gustav Hertz
1943 - Gustav Stern
1943 - George Charles de Hevesy
1944 - Isidor Issac Rabi
1952 - Felix Bloch
1954 - Max Born
1958 - Igor Tamm
1959 - Emilio Segre
1960 - Donald A. Glaser
1961 - Robert Hofstadter
1961 - Melvin Calvin
1962 - Lev Davidovich Landau
1962 - Max Ferdinand Perutz
1965 - Richard Phillips Feynman
1965 - Julian Schwinger
1969 - Murray Gell-Mann
1971 - Dennis Gabor
1972 - William Howard Stein
1973 - Brian David Josephson
1975 - Benjamin Mottleson
1976 - Burton Richter
1977 - Ilya Prigogine
1978 - Arno Allan Penzias
1978 - Peter L Kapitza
1979 - Stephen Weinberg
1979 - Sheldon Glashow
1979 - Herbert Charles Brown
1980 - Paul Berg
1980 - Walter Gilbert
1981 - Roald Hoffmann
1982 - Aaron Klug
1985 - Albert A. Hauptman
1985 - Jerome Karle
1986 - Dudley R. Herschbach
1988 - Robert Huber
1988 - Leon Lederman
1988 - Melvin Schwartz
1988 - Jack Steinberger
1989 - Sidney Altman
1990 - Jerome Friedman
1992 - Rudolph Marcus
1995 - Martin Perl
2000 - Alan J.. Heeger
Economia
1970 - Paul Anthony Samuelson
1971 - Simon Kuznets
1972 - Kenneth Joseph Arrow
1975 - Leonid Kantorovich
1976 - Milton Friedman
1978 - Herbert A. Simon
1980 - Lawrence Robert Klein
1985 - Franco Modigliani
1987 - Robert M. Solow
1990 - Harry Markowitz
1990 - Merton Miller
1992 - Gary Becker
1993 - Robert Fogel
Medicina
1908 - Elie Metchnikoff
1908 - Paul Erlich
1914 - Robert Barany
1922 - Otto Meyerhof
1930 - Karl Landsteiner
1931 - Otto Warburg
1936 - Otto Loewi
1944 - Joseph Erlanger
1944 - Herbert Spencer Gasser
1945 - Ernst Boris Chain
1946 - Hermann Joseph Muller
1950 - Tadeus Reichstein
1952 - Selman Abraham Waksman
1953 - Hans Krebs
1953 - Fritz Albert Lipmann
1958 - Joshua Lederberg
1959 - Arthur Kornberg
1964 - Konrad Bloch
1965 - Francois Jacob
1965 - Andre Lwoff
1967 - George Wald
1968 - Marshall W. Nirenberg
1969 - Salvador Luria
1970 - Julius Axelrod
1970 - Sir Bernard Katz
1972 - Gerald Maurice Edelman
1975 - Howard Martin Temin
1976 - Baruch S. Blumberg
1977 - Roselyn Sussman Yalow
1978 - Daniel Nathans
1980 - Baruj Benacerraf
1984 - Cesar Milstein
1985 - Michael Stuart Brown
1985 - Joseph L. Goldstein
1986 - Stanley Cohen [& Rita Levi-Montalcini]
1988 - Gertrude Elion
1989 - Harold Varmus
1991 - Erwin Neher
1991 - Bert Sakmann
1993 - Richard J. Roberts
1993 - Phillip Sharp
1994 - Alfred Gilman
1995 - Edward B. Lewis
1996- Lu RoseIacovino
TOTAL: 128 (cento e vinte e oito)
Os judeus não estão a promover lavagens cerebrais a crianças
em campos de treino militar, ensinando-os a fazerem-se
explodir e causar um máximo de mortes a judeus e a outros
não muçulmanos.
Os judeus não tomam aviões, nem matam atletas nos Jogos
Olímpicos, nem se fazem explodir em restaurantes alemães.
NÃO há um único judeu que tenha destruído uma igreja. NÃO
há um único judeu que proteste matando pessoas.
Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar
pela Jihad Islâmica e morte a todos os infiéis. Talvez os
muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais
numa educação modelo e menos em queixarem-se dos judeus
por todos os seus problemas.
Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer pela
humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite.
Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre
Israel e os seus vizinhos palestinianos e árabes, mesmo que
creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases
que se seguem realmente dizem tudo:
"Se os árabes depusessem hoje as suas armas não haveria
mais violência. Se os judeus depusessem hoje as suas armas
não haveria mais Israel." (Benjamin Netanyahu)
Por uma questão histórica, quando o Comandante Supremo
das Forças Aliadas, General Dwight Eisenhower, encontrou
todas as vítimas mortas nos campos de concentração nazista,
mandou que as pessoas ao visitarem esses campos de morte
tirassem todas as fotografias possíveis, e para os alemães das
aldeias próximas serem levados através dos campos e que
enterrassem os mortos. Ele fez isto porque disse de viva voz o
seguinte:
"Gravem isto tudo hoje. Obtenham os filmes, arranjem as
testemunhas, porque poderá haver algum malandro lá em
baixo, na estrada da história, que se levante e diga que isto
nunca aconteceu."
Recentemente, no Reino Unido, debateu-se a intenção de
remover o holocausto do curriculum das suas escolas,
porque era uma ofensa para a população muçulmana, a qual
diz que isto nunca aconteceu. Até agora ainda não foi retirado
do curriculum. Contudo é uma demonstração do grande receio
que está a preocupar o mundo e a facilidade com que as
nações o estão a aceitar.
Já passaram mais de sessenta anos depois da Segunda
Guerra Mundial na Europa ter terminado.
O conteúdo deste mail está a ser enviado como uma cadeia em
memória dos 6 milhões de judeus, dos 20 milhões de russos,
dos 10 milhões de cristãos e dos 1 900 padres Católicos que
foram assassinados, violados, queimados, que morreram de
fome, foram espancados, e humilhados enquanto o povo
alemão olhava para o outro lado.
Agora, mais do que nunca, com o Iran entre outros,
reclamando que o Holocausto é um mito, é imperativo
assegurar-se de que o mundo nunca esquecerá isso.
É intento deste mail que chegue a 400 milhões de pessoas.
Que seja um elo na cadeia-memorial e ajude a distribuí-lo pelo
mundo.
Depois do ataque ao World Trade Center, quantos anos
passarão antes que se diga: NUNCA ACONTECEU, porque isso
pode ofender alguns muçulmanos nos Estados Unidos ???!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Trabuco, do Bradesco, diz que este é um “momento de desconforto” com a Petrobras



O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, disse na manhã desta quinta-feira que “há hoje um momento de desconforto com a maior empresa brasileira”, referindo-se à Petrobras. O executivo falou sobre o tema depois de ser questionado por jornalistas durante conferência para divulgação dos resultados do banco relativos a 2014. Trabuco minimizou o risco de contagio dos problemas da estatal e das empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato aos bancos, mas admitiu que este não é um assunto “trivial”.
— Há todo um circuito de produção que vai das construtoras, da cadeia produtiva do óleo e gás, do açúcar e álcool. Então, é um momento de reflexão, de mudança de procedimento, que tem a Justiça trabalhando na sua rotina, na sua decisão — afirmou, para completar: — O reflexo no sistema financeiro é de absoluto controle. Os bancos estão provisionados e têm estrutura de capital totalmente estruturado — disse.
Para reforçar sua argumentação, ele salientou que o nível de alavancagem dos bancos é baixo e que há garantias físicas envolvidas nas operações de crédito. O banco não detalha quem são seus clientes. Falando especificamente do Bradesco, Trabuco frisou que o banco está “bastante confortável” porque tem carteira de crédito diversificada, aperfeiçoa “constantemente” os sistemas de crédito e mantém bom nível de provisionamento.
O diretor de Relações com Investidores do Bradesco, Luiz Carlos Angelotti, acrescentou também que os níveis de provisão são “constantemente revistos” de acordo com as regras do Banco Central. Ele admitiu ainda que “qualquer ajuste já foi realizado”, acrescentando que não pode comentar sobre operações específicas. No ano passado, o banco registrou aumento da inadimplência maior que 90 dias nas operações de crédito às grandes empresas de 0,2 pontos percentuais, para 0,8%, na comparação com o número de dezembro de 2013. Às pessoas físicas houve redução de 0,3 pontos no mesmo período, para 4,7%.




terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Nova Desembargadora

A nova desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Natacha Nascimento Gomes Tostes, tomou posse em solenidade realizada nesta segunda-feira, dia 1º, no plenário do Órgão Especial. A magistrada foi promovida pelo critério de antiguidade, para a vaga decorrente da aposentadoria do desembargador Luiz José da Silva Guimarães Filho.
A presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano, destacou a experiência da juíza como gestora. “Nossa colega possui todos os requisitos para chegar ao Tribunal de Justiça. Ela atua desde 2006 na direção do Fórum de Duque de Caxias. Implantou uma série de medidas, entre elas, os portais de acesso e sua regulamentação, que permitem que todos tenham acesso ao Fórum com segurança”, disse a presidente do TJRJ, desembargadora Leila Mariano.
A nova desembargadora foi conduzida ao plenário pelos desembargadores Antônio Jayme Boente e Fernando Antônio de Almeida.

Natacha Tostes é formada em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis e ingressou na magistratura fluminense em setembro de 1992. Foi juíza regional nas comarcas de Teresópolis, Rio das Flores e Petrópolis. Foi promovida à juíza titular da 2ª Vara Cível de Duque de Caxias em 1993. É diretora do Fórum de Duque de Caxias desde 2006 e Juíza Dirigente do 4ª NUR no biênio 2011/2012. A magistrada é professora de Processo Civil da Esaj e professora emérita da Unigranrio.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

FRASE DO ANO - INCONTESTÁVEL



 
O jornalista Claudio Tognolli construiu a frase mais inteligente
do ano comprovada por 12 anos de desgoverno petista:


 ¨É impossível escrever corrupto sem PT¨.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Pizzolato é solto na Itália



A Corte de Apelações do Tribunal de Bolonha, na Itália, negou nesta terça-feira o pedido, feito pelo governo brasileiro, de extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão. Pizzolato fugiu para a Europa após a sua condenação no Supremo Tribunal Federal. Ele foi solto logo após o julgamento e deve voltar para a casa do sobrinho em Maranello, na Itália.
- Foi um processo injusto, mentiroso. Esconderam as provas. É lamentável que isso aconteça em pleno século XX. A PF, o instituto nacional de criminalistica disse muito claro que eu não tinha nada a ver com aquilo. Preferiram outras opções. Agora quem fez, que responda. Eu respondi - disse Pizzolato ao sair do julgamento.
Após cinco horas de audiência, a Justiça italiana decidiu que Pizzolato não poderia ser devolvido ao Brasil diante das más condições das prisões brasileiras, do estado de saúde dele e por ele ter cidadania italiana. Segundo a defesa, o réu tem "graves problemas psquiátricos".
A Advocacia Geral da União (AGU) e o Ministério Público Federal vão recorrer da decisão à Corte de Cassação, em Roma. Segundo o Ministério da Justiça, o recurso deverá ser apresentado logo depois da publicação do acordão da decisão da Corte de Bolonha, o que deve acontecer em até duas semanas.
"O Estado brasileiro apelará da decisão à Corte de Cassação em Roma, independentemente de haver também recurso do Ministério Público italiano. O Estado brasileiro tem o prazo de 15 dias, a partir da disponibilização do acórdão, para apresentar o recurso", diz nota divulgada pela assessoria do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Para o secretário nacional de Justiça, Paulo Abrão, é importante adotar todas as medidas cabíveis para esclarecer todas as dúvidas pendentes da Justiça italiana sobre o caso.
- Temos que expressar com o nosso máximo esforço a importância emblemática desse caso para o Brasil - disse Abrão ao GLOBO.
Participaram da audiência integrantes do Ministério Público italiano; um representante da Advocacia Geral da União (AGU), dois advogados do escritório italiano contratado pela AGU; advogados de defesa de Pizzolato; e um procurador e uma assessora do gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
O Ministério Público da Itália havia se posicionado de forma favorável à extradição no primeiro semestre deste ano. E, em maio, a Justiça do país europeu rejeitou o pedido da defesa para que ele pudesse aguardar em liberdade a decisão sobre o processo de extradição.
CONDENAÇÃO NO MENSALÃO
Pizzolato foi condenado pelo Supremo a 12 anos e sete meses de prisão, além do pagamento de multa de R$ 1,3 milhão, no julgamento do mensalão. Os crimes apontados na condenação são corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Em setembro de 2013, ele fugiu do Brasil e foi para a Itália com um passaporte italiano falso no nome do irmão, Celso, morto em 1978. O ex-diretor do BB foi preso em Maranello, no Norte da Itália, em 5 de fevereiro.
Cidadão italiano, ele ficou preso durante todo o processo no presídio Sant’Anna di Modena, na cidade italiana de Modena, conhecida na Itália como “prisão de ouro”, por conta dos altos custos envolvidos em sua construção, na década de 1980. Em fevereiro, quando Pizzolato foi preso, a penteniária abrigava quase 600 presos, quando foi construída inicialmente para receber 221.