sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SINIAV começa monitoramento a partir de Janeiro


O ano de 2013  vai começar diferente para uma parte dos motoristas brasileiros. Pelo menos inicialmente para quem vai pegar um carro novo. O SINIAV – um tipo de SIVAM para carros – vai entrar em operação em todo o país, começando obrigatoriamente pelos carrosnovos.

Todos – sem exceção – terão que sair de fábrica com o chip de rastreamento. Não se trata daquele rastreador que o proprietário pode ou não ativar no momento da compra.

O chip do SINIAV estará sempre ativo e identificando o veículo em qualquer ponto do território nacional, seja em estradas ou vias urbanas.

O dispositivo vai custar R$ 5,00 e será cobrado do proprietário na hora de licenciar. Ele vai permitir que os órgãos de trânsito fiscalizem a frota nacional, a fim de evitar roubo/furto de
veículos/cargas, controlar tráfego, restringir acesso em zonas urbanas, fiscalizar velocidade média, aplicar multas, localizar veículos roubados, enfim, uma série de funções agregadas.

O sistema vai utilizar uma série de antenas fixas ou móveis para fiscalizar a frota. Além disso, os carros usados também deverão ser equipados com o chip até Julho de 2014. Os estados vão programar as instalações individualmente.

O serviço deve ser feito no momento do licenciamento. Quem não portar o chip terá de pagar multa de R$ 127,69, além de ter cinco pontos na CNH e ter o veículo retido.

 
  


Novas Regras da CNH

NOVAS REGRAS DA CNH

A carteira só pode ser renovada durante o prazo de no máximo 30 dias
após o vencimento da mesma.

Após este prazo, a carteira é cancelada automaticamente, e o condutor
será obrigado a prestar todos os exames novamente: psicotécnico,
legislação e de rua, igualzinho a uma pessoa que nunca tirou carteira.

Esta lei não foi divulgada , e muitas pessoas vão perder a suas
carteiras de habilitação e terão de repetir todos os exames.

Fiquem atentos quanto ao vencimento de sua CNH.
Fora a multa, para tirar novamente a CNH fica por volta de R$ 1.200,00
e leva + ou - de 2 a 3 meses.

As mudanças começaram a valer no dia 1º de JAN de 2012.Serão incluídos
novos conteúdos, além de uma nova carga horária.

O Diário Oficial da União (DOU) publicou (22/11/2009) uma resolução do
Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), que altera as regras para quem vai tirar a carteira de motorista.

Entre as mudanças está a carga horária do curso teórico que vai passar
de 30 para 45 horas aula
e a do prático, de 15 para 20 horas aula. Serão incluídos novos conteúdos.

ALÉM DISSO: Providenciar com urgência a retirada do plástico do
extintor. Mais uma regulamentação sem a devida divulgação!

O extintor de fogo obrigatório do carro tem que estar livre do
plástico que acompanha a embalagem.

Se um policial rodoviário parar seu carro e verificar que
o extintor está protegido pelo saco plástico, ele vai te autuar – 5
pontos na carteira e mais R$ 127,50. 











 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Mendel, o iniciador da genética

Genética
Desde os tempos mais remotos o homem tomou consciência da importância do macho e da fêmea na geração de seres da mesma espécie, e que características como altura, cor da pele etc. eram transmitidas dos pais para os descendentes. Assim, com certeza, uma cadela quando cruzar com um cão, irá originar um filhote com características de um cão e nunca de um gato. Mas por quê?

Mendel, o iniciador da genética
Gregor Mendel nasceu em 1822, em Heinzendorf, na Áustria. Era filho de pequenos fazendeiros e, apesar de bom aluno, teve de superar dificuldades financeiras para conseguir estudar. Em 1843, ingressou como noviço no mosteiro de agostiniano da cidade de Brünn, hoje Brno, na atual República Tcheca.




Após ter sido ordenado monge, em 1847, Mendel ingressou na Universidade de Viena, onde estudou matemática e ciências por dois anos. Ele queria ser professor de ciências naturais, mas foi mal sucedido nos exames.
De volta a Brünn, onde passou o resto da vida. Mendel continuou interessado em ciências. Fez estudos meteorológicos, estudou a vida das abelhas e cultivou plantas, tendo produzido novas variedades de maças e peras. Entre 1856 e 1865, realizou uma série de experimentos com ervilhas, com o objetivo de entender como as características hereditárias eram transmitidas de pais para filhos.
Em 8 de março de 1865, Mendel apresentou um trabalho à Sociedade de História Natural de Brünn, no qual enunciava as suas leis de hereditariedade, deduzidas das experiências com as ervilhas. Publicado em 1866, com data de 1865, esse trabalho permaneu praticamente desconhecido do mundo científico até o início do século XX. Pelo que se sabe, poucos leram a publicação, e os que leram não conseguiram compreender sua enorme importância para a Biologia. As leis de Mendel foram redescobertas apenas em 1900, por três pesquisadores que trabalhavam independentemente.
Mendel morreu em Brünn, em 1884. Os últimos anos de sua vida foram amargos e cheios de desapontamento. Os trabalhos administrativos do mosteiro o impediam de se dedicar exclusivamente à ciência, e o monge se sentia frustrado por não ter obtido qualquer reconhecimento público pela sua importante descoberta. Hoje Mendel é tido como uma das figuras mais importantes no mundo científico, sendo considerado o “pai” da Genética. No mosteiro onde viveu existe um monumento em sua homenagem, e os jardins onde foram realizados os célebres experimentos com ervilhas até hoje são conservados.

Os experimentos de Mendel
A escolha da planta
A ervilha é uma planta herbácea leguminosa que pertence ao mesmo grupo do feijão e da soja. Na reprodução, surgem vagens contendo sementes, as ervilhas. Sua escolha como material de experiência não foi casual: uma planta fácil de cultivar, de ciclo reprodutivo curto e que produz muitas sementes. Desde os tempos de Mendel existiam muitas variedades disponíveis, dotadas de características de fácil comparação. Por exemplo, a variedade que flores púrpuras podia ser comparada com a que produzia flores brancas; a que produzia sementes lisas poderia ser comparada cm a que produzia sementes rugosas, e assim por diante. Outra vantagem dessas plantas é que estame e pistilo, os componentes envolvidos na reprodução sexuada do vegetal, ficam encerrados no interior da mesma flor, protegidas pelas pétalas. Isso favorece a autopolinização e, por extensão, a autofecundação, formando descendentes com as mesmas características das plantas genitoras.




Brasileiro descobre "superestrela" rara

Um astrônomo brasileiro conseguiu encontrar, no meio das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea, um astro que é particularmente especial: uma grandalhona com pelo menos cem vezes a massa do nosso Sol.
E mais: a estrela parece ter sido "expulsa" da região em que se formou, estando agora isolada a cerca de 25 mil anos-luz daqui.
Astros tão maciços são difíceis de encontrar, pois são muito raros e têm vida relativamente curta.
"É como encontrar um grão de areia especial no meio de uma praia inteira", explica Alexandre Roman Lopes, autor da descoberta e pesquisador da Universidade de La Serena, no Chile. Ele é especialista em encontrar esses monstrengos espaciais.

A estrela descoberta, batizada de WR42e, provavelmente tem elementos químicos essenciais à formação e desenvolvimento da vida como a conhecemos. E, na explosão que marca a morte das grandes estrelas, eles deverão se espalhar pelo espaço.
Por isso, explica o astrônomo, a descoberta poderá ajudar no "entendimento de como os elementos químicos se formam, e até a evolução da nossa própria galáxia".
Apesar de grandalhona, ela é novinha em termos galácticos: tem apenas 1 milhão de anos. Com 4,6 bilhões de anos, nosso Sol, por outro lado, já é um veterano.
A vida, no entanto, será bem mais curta para o astro.
Quanto maior uma estrela é, mais rápido ela consome o combustível de seu núcleo. Acredita-se que o fim da linha para esse parrudo objeto seja, na melhor das hipóteses, daqui a 1 milhão de anos. Praticamente amanhã quando se trata de astronomia.
DESPEJADO
A superestrela se formou no aglomerado NGC3603, localizado mais ou menos do outro lado da galáxia. A região é uma espécie de berçário estelar, onde vários astros se concentram em um espaço reduzido.
Tanta proximidade causa interações gravitacionais poderosas e, para o astrônomo brasileiro, foi numa dessas que a grandalhona acabou "chutada" para a periferia desse sistema.
Essa proposição foi publicada agora no "Monthly Notices of the Royal Astronomical Society", baseada em observações do telescópio Soar, também no Chile.
Na opinião de Claudio Bastos, astrônomo do ON (Observatório Nacional) que não está envolvido com o estudo, a descoberta dessa gigante pode ajudar a revisar as teorias de formação estelar.
"É uma descoberta interessante, pois se trata de um objeto extremamente raro. A observação sempre coloca em xeque as teorias. Vamos ver até onde os modelos conseguem se encaixar", explica.

A morte por saudade

Tem sido observado em casais de idosos que, pouco tempo após a morte de um dos companheiros, o sobrevivente também morre, independentemente do país ou da cultura.
Os médicos ainda não descobriram a causa disso, mas o escritor italiano Antonio Tabucchi, em um de seus contos, sinaliza que a morte por saudade é uma forma sutil de suicídio.
No último número do "American Journal of Epidemiology", o médico Sunil Shah observa que o aumento da mortalidade entre viúvos ou viúvas, após análise estatística de fichas médicas de 171.720 casais da Grã-Bretanha com no mínimo 60 anos de idade, não tem relação com a situação econômica ou o estado de saúde deles.
Shah destaca que a morte de um dos membros do casal idoso é a causa da morte do sobrevivente, mas não se sabe quais os mecanismos ou fatores que o levam ao óbito.
E, paradoxalmente, bom estado de saúde e elevado nível social podem aumentar o risco de mortalidade após a perda do seu companheiro.
Em outro estudo, J. Robin Mood, da Universidade Harvard, observa que a viuvez leva a um aumento de risco de mortalidade prematura, independentemente da idade ou do gênero.
Esse aumento, segundo Mood, tem sido descrito no primeiro ano após a perda do companheiro, sendo de 41% a estimativa de aumento na mortalidade nos primeiros seis meses. É o que Mood denomina de "efeito viuvez".

Ponte de safena é melhor para coração diabético

Apesar de ser muito invasiva, a cirurgia para implantação de pontes (como de safena e mamária) se mostrou mais eficiente do que a colocação de stent --uma espécie de mola que "abre" as artérias -- em diabéticos com problemas cardíacos severos.
A conclusão é de um estudo inédito realizado em conjunto por 140 instituições de todo o mundo. Com 200 participantes, o Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da USP) foi o centro com mais representantes nos 1.900 pacientes do estudo.
O grupo foi acompanhado por cerca de cinco anos. Os primeiros dados, publicados hoje no "New England Journal of Medicine", mostram diferenças significativas.

"É a primeira vez que um estudo de grandes propor- ções e envolvendo centros de pesquisa de ponta de todo o mundo compara diretamente os dois métodos em pacientes diabéticos", avalia Whady Hueb, coordenador do estudo no Incor e um dos autores do artigo.
No grupo que passou pela cirurgia, as mortes por problemas cardíacos foram bem menores do que os com stent: 11% contra 7%.
Os pacientes submetidos à cirurgia também tiveram menos infartos após o procedimento. Os diabéticos que colocaram stents ainda tiveram mais chances de voltar para a sala de operações para novos procedimentos.
É o caso de Josué Cardoso, 62,um dos participantes do estudo. Diabético e com hipertensão, em 2009 ele fez uma angioplastia com colocação de stents.
"Tinha ido à feira quando comecei a passar mal. O stent não evitou que a artéria entupisse. Acabei fazendo a cirurgia depois disso", explica.
O trabalho ainda não oferece uma explicação para a superioridade da cirurgia em pacientes diabéticos. Os voluntários ainda serão acompanhados por mais dois anos, e um outro artigo deve dar a conclusão sobre a diferença.
O resultado contraria uma tendência geral de preferência por procedimentos médicos menos invasivos.
As colocação de pontes é uma cirurgia de grandes proporções. Sob anestesia geral, o paciente tem seu tórax aberto e o osso que une as costelas, serrado. O médico constrói um caminho alternativo para restabelecer o fluxo de sangue para o coração usando uma veia retirada do corpo do próprio operado.
Já a angioplastia e colocação de stent são minimamente invasivos e em geral feitos sob anestesia local. Com um cateter, um minúsculo balão é levado até a artéria e, quando inflado, desobstrui o caminho para o fluxo do sangue. Uma pequena "mola" é então colocada no local para manter a artéria aberta.
"Isso não significa de jeito nenhum que a angioplastia com colocação de stent tem de ser descartada. É um procedimento seguro e eficiente. Na hora de decidir, o médico vai fazer uma avaliação específica para decidir o que é melhor em cada momento", explica Roberto Kalil, diretor da Divisão de Cardiologia Clínica do Incor.
Os resultados iniciais do trabalho devem desagradar a indústria farmacêutica. Parte dos recursos para o levantamento foi oferecida por empresas ligadas aos stents.
EXERCÍCIO NÃO BASTA
Um outro estudo, que analisou os efeitos dos exercícios físicos na redução de problemas cardíacos em diabéticos acima do peso, foi interrompido dois anos antes do previsto devido à falta de indícios de que as atividades físicas de fato tivessem efeito nesse sentido.
Depois de 11 anos acompanhando mais de 5.000 pessoas, os pesquisadores perceberam que não havia diferenças significativas nos problemas cardíacos entre os que foram submetidos a uma dieta balanceada acompanhada de exercícios físicos moderados e os voluntários que não seguiram esse modelo.
Apesar de não ter diminuído os problemas cardíacos, quem fez exercícios físicos teve outros benefícios, como perda de peso e menos uso de medicação.
Os pesquisadores agora estão investigando os dados para entender por que não houve melhora cardíaca.

Preço de remédios para rinite varia 230%

Um remédio para contornar os sintomas da rinite alérgica pode custar mais de três vezes o preço do concorrente, segundo um estudo feito pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Assim, o custo do tratamento mensal da rinite pode variar de R$ 40 a R$ 130.
Entre medicamentos com o mesmo princípio ativo, as diferenças chegam a 140%.
O boletim "Saúde & Economia" compara os preços de 13 anti-histamínicos orais para adultos e nove infantis --genéricos, similares e medicamentos de referência.
Foram considerados os preços máximos autorizados no mercado para os produtos de segunda geração, os mais modernos contra a doença.
Apesar da disparidade, aponta a Anvisa, não há evidências científicas que indiquem uma superioridade terapêutica entre os produtos.
"A principal conclusão é que, para rinite alérgica, há várias opções terapêuticas, princípios ativos e preços diferenciados. E, como não há evidência de superioridade, é relevante levar o custo em consideração", diz Gabrielle Troncoso, gerente de avaliação econômica de novas tecnologias da Anvisa.
A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, que se estende até os seios da face. Tem como sintomas comuns o entupimento nasal, a secreção, os espirros e a coceira.
A forma alérgica da doença é desencadeada pela reação exagerada da pessoa a uma substância, diz a médica Fátima Fernandes, presidente da regional São Paulo da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
Os anti-histamínicos estudados pela Anvisa, explica a médica, minimizam os sintomas da rinite alérgica --mas não atuam na origem dela.
DIFERENÇAS
Segundo Fernandes, os remédios listados pela Anvisa apresentam eficácia semelhante quando se analisam grupos de pacientes. "Qualquer um deles está perfeitamente indicado para o tratamento inicial de uma rinite."
Individualmente, porém, continua a médica, as respostas dos pacientes podem variar com cada substância.
Assim, médicos acabam indicando produtos ou marcas nas quais mais confiam e trocam a medicação se o paciente não se deu bem com ela.
Um efeito a ser considerado, por exemplo, é a potencial sonolência provocada pelo uso desse tipo de produto.
Evitar problemas como sonolência e interação com outros medicamentos é, justamente, um dos pontos promovidos pela empresa que lançou no país, neste ano, a substância mais nova entre as analisadas --a bilastina.
OUTRO LADO
A MSD, responsável pelo Desalex (remédio de referência na categoria, listado como mais caro para adultos), afirma ter um programa de descontos para alguns remédios por meio de cadastro no site --o anti-histamínico citado tem desconto de 35%.
A Sanofi, que comercializa o medicamento de referência Allegra (54% mais caro que a sua versão genérica para adultos), afirmou que o preço do remédio segue as regras do setor. A empresa informou não ser possível fazer comparações com genéricos, que por lei devem ser pelo menos 35% mais baratos.