segunda-feira, 28 de abril de 2014

Com juro alto, emissão de títulos públicos é a maior da história

Com os juros altos, em 11% ao ano, o maior nível desde o fim de 2011, e com as sinalizações do Banco Central de que a taxa pode não ser mais elevada, houve um volume recorde de venda de títulos públicos, principalmente prefixados (que têm a correção determinada no momento do leilão) ao mercado financeiro em março deste ano, informou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido, nesta segunda-feira (28).
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No mês passado, o Tesouro Nacional emitiu R$ 57,97 bilhões em papéis ao mercado financeiro (em ofertas públicas), o maior valor da história, superando o recorde anterior, registrado em setembro de 2013 (R$ 52 bilhões), de acordo com o governo federal. Do volume total de emissões em ofertas públicas de março deste ano, R$ 36 bilhões foram em prefixados (com juros fixados no momento do leilão) e R$ 18 bilhões em pós-fixados (que acompanham a variação da taxa Selic).
Ao comprar títulos prefixados, em um momento de juros altos, os investidores continuam recebendo remuneração próxima à taxa básica de juros do momento atual (11% ao ano) até o vencimento dos papéis. Deste modo, "travam" um rendimento maior mesmo com um eventual recuo da taxa Selic, fixada pelo BC para controlar a inflação, nos próximos anos.
"Boa parte dessa demanda [por títulos públicos pelo mercado financeiro em março] é percepção dos investidores de que é um momento atraente para comprar títulos dadas as perspectivas do ciclo de política monetária [definição dos juros básicos por parte do Banco Central]. Boa parte [dos investidores] acredita que o ciclo de alta dos juros esta próximo do fim. É um momento interessante para comprar títulos públicos. O investidor pessoa física [por meio do Tesouro Direto] também está ententendo que é um momento positivo para compar de títulos", declarou Garrido, do Tesouro Nacional.
Os números do Tesouro Nacional mostram que as instituições financeiras foram as principais responsáveis pela forte demanda, e também pelo alto volume de emissão pelo governo federal, de títulos públicos em março deste ano. A participação dos bancos, no total da dívida pública, subiu para 29,68% em março, contra 28,96% em fevereiro. A participação dos fundos de investimento teve pequeno recuo, enquanto que a dos fundos de previdência registrou pequena alta. Os investidores não residentes, por sua vez, tiveram sua participação reduzida de 17,38% em fevereiro para 17,28% em março.

Lucro do Bradesco sobe 18% no 1º trimestre de 2014, para R$ 3,4 bilhões

O Bradesco encerrou o primeiro trimestre de 2014 com lucro líquido contábil de R$ 3,4 bilhões, um crescimento de 11,8% com relação ao resultado do quarto trimestre de 2013 e de 18% sobre o mesmo período do ano passado, divulgou nesta quinta-feira (24) o banco.
O lucro do Bradesco no primeiro trimestre de 2014 é o maior lucro da história do banco para um primeiro trimestre, de acordo com a consultoria Economatica. Comparando com os lucros históricos para o primeiro trimestre de todos os bancos brasileiros de capital aberto o resultado do Bradesco de 2014 é o terceiro maior lucro da historia do setor. O maior lucro histórico do setor é do Itau Unibanco, no primeiro trimestre de 2011, com R$ 3,530 bilhões, seguido pelo próprio banco em 2013, com R$ 3,482 bilhões, diz a consultoria.
No último trimestre de 2013, o lucro da instituição financeira foi de R$ 3,079 bilhões, perto do resultado dos três meses anteriores, de julho a setembro, quando ficou em R$ 3,064 bilhões. O banco anunciou ter registrado um lucro líquido contábil de R$ 12,011 bilhões em 2013.

O patrimônio líquido da instituição (a diferença entre a soma de bens e direitos e suas obrigações), em março de 2014, somou R$ 73,326 bilhões, 5,6% superior a março de 2013. Em 31 de março de 2014, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 135,938 bilhões, diz o banco.

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A carteira de crédito expandida do banco (quanto o banco tem disponível para empréstimo) atingiu, em março de 2014, R$ 432,3 bilhões, com  evolução de 10,4% em relação ao mesmo período de 2013.

As operações de crédito com pessoas físicas totalizaram R$ 132,652 bilhões (crescimento de 11,5% em relação a março de 2013), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 299,645 bilhões (crescimento de 9,9% em relação a março de 2013).

O índice que mede a inadimplência dos clientes superior a 90 dias recuou 0,6 ponos nos últimos 12 meses, e encerrou março em 3,4%, diz o banco.
Nos destaques de seu balanço o Bradesco informou, ainda, que os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 1,580 bilhão no 1º trimestre de 2014, com evolução de 46,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com relação aos impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, eles somaram R$ 6,240 bilhões no período, sendo R$ 2,258 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 3,982 bilhões com base nas atividades do banco.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Economia brasileira pisa no freio e avança 0,24% em fevereiro, segundo o BC



Com a desaceleração das vendas do comércio e da produção da indústria, o país pisou forte no freio e cresceu apenas 0,24% em fevereiro nas contas do Banco Central (BC). A expectativa dos analistas do mercado financeiro para o IBC-Br (índice do BC que mede a atividade no Brasil) era de uma expansão da economia de 0,3% no segundo mês do ano, ou seja, um ritmo mais lento da economia já estava previsto pelos analistas do mercado financeiro, mas ainda assim ficou abaixo do esperado.
Na comparação com o mês anterior, a desaceleração é forte: o dado de janeiro foi revisado de 1,26% para 2,35%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 2,41%, segundo dados dessazonalizados. A projeção do mercado financeiro para o crescimento no ano está em 1,65%.
Para Octavio de Barros, diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, o resultado de fevereiro é compatível com sua expectativa de desaceleração do PIB no primeiro trimestre deste ano. O economista projetava avanço de 0,2%.
IBC-Br é diferente do cálculo do PIB
"Esse resultado de fevereiro, mesmo que positivo, confirma a tendência de desaceleração do IBC-Br no início deste ano. Considerando-se a manutenção do atual patamar em março, o indicador aponta para crescimento de 0,50% no primeiro trimestre", diz ele, em relatório enviado a clientes na manha desta quarta-feira.
Armando Castelar, Coordenador de Economia Aplicada do IBRE/FGV e professor do Instituto de Economia da UFRJ, acredita que o dado de fevereiro é condizente com suas expectativas, de que o PIB do primeiro trimestre de 2014 vai avançar apenas 0,4% sobre os últimos três meses do ano passado. Ele afirmou que até mesmo a revisão para cima do dado de janeiro é compreensível, pois o IBC-Br tinha vindo muito fraco em dezembro e novembro e o resultado do primeiro mês de 2014 pode ter sido uma correção dos dados.
— Os dados do comércio também já mostram um consumo mais fraco, da mesma forma que os bancos públicos também devem crescer menos neste ano, os investimentos também terão ritmo menor de expansão e a indústria não deverá repetir o bom resultado do ano passado, muito influenciado pela produção de caminhões e máquinas agrícolas. Ou seja, o dado do BC está bem próximo do que estamos vendo — afirmou Castelar, que estima que o PIB do ano apresentará alta de 1,8%.



quarta-feira, 9 de abril de 2014

Show de Strippers no Asilo


Asilo é processado por contratar strippers para entreter idosos

Quando Franklin Youngblood foi visitar sua mãe, Bernice Youngblood, de 85 anos, no asilo onde mora, ficou surpreso ao ver um registro do que era uma noite de diversão no local. Na foto, em vez de a idosa estar costurando ou jogando baralho, como ele esperava, ela colocava uma nota de dinheiro na cueca de um stripper, que fazia um show particular para as velhinhas.

O jornal norte-americano New York Post noticiou na última terça-feira que Franklin deu entrada em um processo contra o asilo East Neck Nursing and Rehabilitation Center, em Long Island, devido à festinha particular. De acordo com o texto, a família da idosa se queixou com a equipe da instituição, mas foi ignorada. “Bernice Youngblood foi colocada em uma situação de perigo físico iminente, já que estava confusa e perplexa diante de um homem musculoso e seminu se aproximando dela”, afirma o processo.

Franklin encontrou a foto em janeiro deste ano. Uma enfermeira teria dito ao filho de Bernice que aquele era um “evento de entretenimento” para os pacientes, organizado de “boa fé”. “Ela viveu 85 anos como uma batista tradicional, uma senhora muito trabalhadora... E, agora, foi contaminada”, disse um dos advogados da família, John Ray.


Festinha foi idealizada pelas idosas

Segundo o New York Post, as velhinhas não são tão inocentes quanto Franklin gostaria de acreditar. O advogado do asilo alega que foram as idosas que organizaram a festa e contrataram o stripper. Um grupo de 12 pacientes liderou a iniciativa e ajudou a custear o show do rapaz, de US$ 250 — cerca de R$ 550.

“A casacasahttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.pngtem um grupo de 16 residentes que realmente votaram para fazer esse evento”, disse Howard Fensterman, o advogado do asilo. “Elas receberam bem (o evento), e parece que curtiram bastante”, concluiu.

Franklin, contudo, insiste que foi a equipe do asilo que contratou o profissional, para seu “prazer perverso”. Na última terça, ele levou sua mãe para dar entrevistas e insistiu que ela foi degradada pela convivência no local. Com a voz trêmula, a idosa disse que sentiu “vergonha” de fazer parte da festinha.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Copom sobe juros para 11% ao ano, acima do nível do início do governo


Preocupado com a persistência da inflação em patamares mais altos, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) subiu nesta quarta-feira (2) a taxa básica de juros da economia brasileira pela nona vez seguida. A Selic passou de 10,75% para 11% ao ano – uma alta de 0,25 ponto percentual, em linha com o consenso das apostas do mercado financeiro.

Com o novo aumento, os juros ficaram acima do patamar vigente no início do governo Dilma Rousseff, em 2011 – quando estavam em 10,75% ao ano. Assim, todo corte dos juros feito pelo BC no governo da presidente (a taxa chegou à mínima histórica de 7,25% ao ano, entre outubro de 2012 e abril do ano passado) não só foi "devolvido", como superado. A taxa Selic vem subindo desde abril de 2013.

 

A subida dos juros vai na contramão de uma das principais marcas do governo Dilma Rousseff na área econômica: mesmo defendendo o controle da inflação, a presidente destacou, por diversas oportunidades nos últimos anos, a queda dos juros básicos, e também pressionou os bancos a reduzirem suas taxas aos consumidores.

A expectativa dos economistas dos bancos é de que a elevação dos juros de hoje não seja a última do ano. A previsão é de, pelo menos, mais um aumento em 2014 – para 11,25% ao ano.

Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte frase: "O Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, elevar a taxa Selic em 0,25 p.p., para 11,00% a.a., sem viés. O Comitê irá monitorar a evolução do cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos passos na sua estratégia de política monetária".

Metas de inflação
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Nos quatro últimos anos, o IPCA oscilou ao redor de 6% - distante da meta central de 4,5% e mais próximo do teto do sistema de metas de 6,5%. Em 2010, a inflação somou 5,91%, passando para 6,5% em 2011, para 5,84% em 2012 e para 5,91% no ano passado.

Para este ano, o Banco Central estimou, na semana passada, por meio do relatório de inflação, que o IPCA fique entre 6,1% e 6,2%. O valor é menor do que a expectativa do mercado financeiro, para quem a inflação deverá somar 6,3% em 2014.

Inflação Resistente
No fim de março, o BC avaliou, por meio do relatório de inflação do primeiro trimestre deste ano, que, apesar da "moderação observada na margem" (últimos resultados), a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses "contribui para que a inflação ainda mostre resistência, que, a propósito, tem se mostrado ligeiramente acima daquela que se antecipava".

O BC também avaliou que uma "fonte relevante de risco para a inflação reside no comportamento das expectativas de inflação, impactadas negativamente nos últimos meses
pelo nível da inflação corrente, pela dispersão de aumentos de preços e pelas incertezas que cercam a trajetória de preços com grande visibilidade, como o da gasolina e os
de alguns serviços públicos, como eletricidade".

A autoridade monetária também subiu, no fim de março, de 4,5% para 5% sua projeção para os chamados "preços administrados" - que contemplam, entre outros, ônibus interestaduais, energia elétrica residencial, água, planos de saúdehttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png, serviços farmacêuticos e telefonia e gasolina - neste ano. Em 2013, os preços administrados subiram bem menos: 1,5%.

Para economistas, governo está preocupado com teto de 6,5%
O professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, observou que o Banco Central apontou, em seu último relatório de inflação, as consequências dos efeitos climáticos sobre os preços dos alimentos e da energia ao mesmo tempo que destacou os efeitos defasados da política monetária (alta dos juros) sobre a inflação.

"Pressões inflacionárias decorrentes do setor de serviços e do preço dos alimentos que podem contaminar as expectativas de inflação exigirão uma política monetária contracionista [altas de juros] para evitar que a inflação ultrapasse o teto da meta em 2014 [de 6,5% vigente no sistema de metas]”, acrescentou o economista.

O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Reginaldo Gonçalves, também avaliou que o governo está preocupado com a possibilidade de extrapolar a meta máxima de inflação de 6,5% em 2014. Por isso, segundo ele, o Copom subiu novamente os juros nesta quarta-feira.

Flavio Combat, da corretora Concórdia, observou que o impacto negativo da estiagem deve continuar prejudicando a produção agrícola nos próximos meses, diante do início do período seco - com condições climáticas que podem ser até mais adversas. Avaliou ainda que, apesar da queda recente do dólar, que favorece a dinâmica dos preços, a principal fonte de pressão por alta do dólar continua vigente: a retirada gradual de estímulos monetários nos Estados Unidos

 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Alunos brasileiros ficam entre os piores em teste de raciocínio lógico


RIO - Os estudantes brasileiros têm sérias dificuldades para resolver problemas de matemática aplicados à vida real. É o que mostram os resultados de um novo teste do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgados nesta terça-feira pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Brasil ficou apenas com 38ª colocação entre os 44 países participantes.

É a primeira vez que a OCDE realiza este teste, que buscou avaliar mais as habilidades cognitivas dos estudantes do que seu conhecimento de conteúdo matemático. Participaram do exame cerca de 85 mil alunos, todos com 15 anos de idade. Os adolescentes de Cingapura e Coreia do Sul alcançaram as melhores pontuações nessa avaliação. Veja o ranking completo no final da reportagem.

“Os alunos de 15 anos com dificuldades para resolver problemas serão os adultos de amanhã lutando para encontrar ou manter um bom emprego", disse Andreas Schleicher, diretor interino de Educação da OCDE. "As autoridades e educadores devem rever seus sistemas de ensino e currículos para ajudar os estudantes a desenvolver suas habilidades para resolver problemas, cada vez mais necessárias nas economias atuais".

A OCDE é conhecida por divulgar, a cada três anos, os resultados gerais do Pisa, que, na sua última edição, em 2012, avaliou estudantes de 65 países com provas de matemática, ciência e leitura. Divulgados em dezembro do ano passado, os resultados desses exames mostraram uma realidade péssima para o Brasil. Apesar de uma melhora em matemática desde 2003, quando o Pisa começou, o país estava na 58ª posição, bem abaixo da média nas três disciplinas.

A prova de matemática do Pisa já mostrava as dificuldades dos alunos brasileiros com problemas que pediam raciocínio lógico e conhecimentos básicos da disciplina. Apenas 33% dos alunos de 15 anos do país conseguiram resolver questões com o grau de complexidade mais baixo. Para muitos especialistas, o problema está justamente nos problemas de leitura. A maioria dos nossos estudantes não consegue interpretar o enunciado da questão.

'Um alerta'

A diretora-executiva da ONG Todos pela Educação, Priscila Cruz, lamenta o baixo desempenho dos alunos brasileiros na avaliação, mas diz que os dados estão longe de surpreender.

- Estamos falando de jovens de 15 aos, que estão ou no Ensino Fundamental II ou no Ensino Médio. Pesquisas nossas mostram que, desse grupo, apenas 17% dos alunos chegam ao final do ano tendo aprendido o conteúdo adequado de matemática. Portanto, esse resultado não nos surpreende - avalia.

Para a diretora, o levantamento traz um sério alerta sobre o futuro "muito próximo" destes estudantes - que chegarão em breve ao mercado de trabalho. Priscila avalia que esses meninos não estão tendo seu direito à educação plenamente garantido no país. Outro fator grave, segundo a especialista, é o fato de a matemática ser ensinada em sala de aula totalmente descontextualizada da realidade dos alunos.

A análise do Todos pela Educação é de que o ensino, de uma vez por todas, deve servir para a vida do aluno e não apenas para o repasse de conteúdo. Ela ainda atribui ao Congresso Nacional grande parcela de responsabilidade pelos problemas no ensino específico da matemática.

- O Congresso foi aprovando a inclusão de outras disciplinas, sem que as escolas tivessem dado conta, sequer, daquelas básicas, como matemática e português.

Priscila Cruz ainda questiona a formação do professor de matemática no país e o tempo de permanência do aluno em sala de aula, que não passa de 3 horas/dia em média.

- Temos que melhorar a formação do professor. Para se ter ideia, no ensino fundamental II, apenas 35% dos professores da disciplina têm formação. E destes, muitos saem da faculdade sem preparo ou estratégias para aplicar a disciplina em sala de aula. Outro problema grave é esse pequeno período de permanência do aluno em sala. Acaba, claro, sobrando muito pouco tempo para a matemática.

Veja o ranking completo

1º - Cingapura, 562 pontos

2º - Coreia do Sul, 561

3º - Japão, 552

4º - China/Macau, 540

5º - China/Hong Kong, 540

6º - China/Xangai, 536

7º - China/Taipé, 534

8º - Canadá, 526

9º - Austrália, 523

10º - Finlândia, 523

11º - Reino Unido, 517

12º - Estônia, 515

13º - França, 511

14º - Holanda, 511

15º - Itália, 510

16º - República Tcheca, 509

17º - Alemanha, 509

18º - Estados Unidos, 508

19º - Bélgica, 508

20º - Áustria, 506

21º - Noruega, 503

22º - Irlanda, 498

23º - Dinamarca, 497

24º - Portugal, 494

25º - Suécia, 491

26º - Rússia, 489

27º - Eslováquia, 483

28º - Polônia, 481

29º - Espanha, 477

30º - Eslovênia, 476

31º - Sérvia, 473

32º - Croácia, 466

33º - Hungria, 459

34º - Turquia, 454

35º - Israel, 454

36º - Chile, 448

37º - Chipre, 445

38º - Brasil, 428

39º - Malásia, 422

40º - Emirados Árabes, 411

41º - Montenegro, 407

42º - Uruguai, 403

43º - Bulgária, 402

44º - Colômbia, 399

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