Uma pneumonia pode ser provocada por bactérias, vírus ou até mesmo fungos que atacam o pulmão. No caso da pneumonia química, é a inalação de substâncias tóxicas que causa a infecção.
A fumaça que fica nos pulmões inflama os alvéolos – as estruturas que fazem o transporte do oxigênio para o sangue. No começo, eles ficam vermelhos, depois incham e descamam. O corpo reage e envia células de defesa, mas nesse processo parte do sangue acaba entrando nos alvéolos ocupando o lugar do ar, o que causa insuficiência respiratória.
Mesmo quem não foi internado, mas teve contato com a fumaça, deve ter atenção. Os sintomas da pneumonia química podem surgir até três dias depois do incêndio. Os primeiros sinais de que é preciso buscar ajuda médica são: tosse, falta de ar, irritação na garganta ou uma secreção ligeiramente rosada.
“Alguns desses pacientes podem ter uma cura, sem qualquer sequela no pulmão e outro grupo ainda pode desenvolver como se fossem cicatrizes dentro do pulmão. Qualquer coisa diferente que faça o indivíduo prestar atenção na respiração dele já está errado e ele deve procurar um médico”, explica a pneumologista Marina Lima.
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