Asilo é processado por contratar strippers para entreter idosos
Quando Franklin Youngblood foi visitar sua mãe, Bernice Youngblood, de 85 anos, no asilo onde mora, ficou surpreso ao ver um registro do que era uma noite de diversão no local. Na foto, em vez de a idosa estar costurando ou jogando baralho, como ele esperava, ela colocava uma nota de dinheiro na cueca de um stripper, que fazia um show particular para as velhinhas.
Quando Franklin Youngblood foi visitar sua mãe, Bernice Youngblood, de 85 anos, no asilo onde mora, ficou surpreso ao ver um registro do que era uma noite de diversão no local. Na foto, em vez de a idosa estar costurando ou jogando baralho, como ele esperava, ela colocava uma nota de dinheiro na cueca de um stripper, que fazia um show particular para as velhinhas.
O
jornal norte-americano New York Post noticiou na última terça-feira que
Franklin deu entrada em um processo contra o asilo East Neck Nursing
and Rehabilitation Center, em Long Island, devido à festinha
particular. De acordo com o texto, a família da idosa se queixou com a equipe
da instituição, mas foi ignorada. “Bernice Youngblood foi colocada em uma
situação de perigo físico iminente, já que estava confusa e perplexa diante de
um homem musculoso e seminu se aproximando dela”, afirma o processo.
Franklin encontrou a foto em janeiro deste ano. Uma enfermeira teria
dito ao filho de Bernice que aquele era um “evento de entretenimento” para os
pacientes, organizado de “boa fé”. “Ela viveu 85 anos como uma batista
tradicional, uma senhora muito trabalhadora... E, agora, foi contaminada”,
disse um dos advogados da família, John Ray.
Festinha foi idealizada pelas idosas
Segundo
o New York Post, as velhinhas não são tão inocentes quanto Franklin gostaria de
acreditar. O advogado do asilo alega que foram as idosas que organizaram a
festa e contrataram o stripper. Um grupo de 12 pacientes liderou a iniciativa e
ajudou a custear o show do rapaz, de US$ 250 — cerca de R$ 550.
“A casacasatem
um grupo de 16 residentes que realmente votaram para fazer esse evento”, disse
Howard Fensterman, o advogado do asilo. “Elas receberam bem (o evento), e
parece que curtiram bastante”, concluiu.
Franklin,
contudo, insiste que foi a equipe do asilo que contratou o profissional, para
seu “prazer perverso”. Na última terça, ele levou sua mãe para dar entrevistas
e insistiu que ela foi degradada pela convivência no local. Com a voz trêmula,
a idosa disse que sentiu “vergonha” de fazer parte da festinha.
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