Os
três bancos interessados em adquirir a operação do HSBC Brasil vão entregar na
segunda-feira as propostas ao Goldman Sachs, que está coordenando a venda da
instituição. Estão no páreo Itaú Unibanco, Bradesco e Santander.
Nesta fase do processo, os três
bancos farão uma “proposta vinculante”, definindo valores e condições firmes
para a aquisição.
No mês passado, a matriz britânica
do HSBC anunciou a decisão de encerrar operações de varejo em Brasil e Turquia.
A expectativa é que o HSBC mantenha no país apenas operações para atender
grandes empresas.
Desde 9 de junho, os concorrentes já
tiveram acesso a números e dados mais detalhados dos negócios do HSBC. Antes,
os três bancos haviam feito ofertas financeiras sem realizar a chamada due dilligence,
credenciando-se para avançar no processo.
O
Bradesco teria oferecido o valor mais alto, segundo uma fonte próxima do
processo, com um lance em torno de US$ 3,4 bilhões (R$ 10,5 bilhões). Analistas
avaliaram a operação brasileira do HSBC entre US$ 3,2 bilhões (R$ 9,9 bilhões)
e US$ 4,6 bilhões (R$ 14,26 bilhões).
O comprador do HSBC Brasil
arrematará uma rede de 840 agências, com 21 mil empregados, dos quais mais de 6
mil trabalham no centro administrativo do banco, em Curitiba. A preocupação com
o destino desses trabalhadores levou parlamentares e lideranças políticas
paranaenses a uma romaria de reuniões esta semana em busca de garantias para a
preservação dos empregos.
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