sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Preços de imóveis recuam pelo segundo mês consecutivo


Os preços dos imóveis caíram pelo segundo mês consecutivo no país. Em setembro, a queda foi de 0,12% frente a agosto, em 20 cidades pesquisadas pelo Índice FipeZap.
O recuo foi puxado por Rio (-0,52% no mês, o segundo maior entre as cidades pesquisadas pelo Índice FipeZap) e outras sete cidades: Porto Alegre (-1,26%), Florianópolis (-0,31%), Contagem (-0,22%), Brasília (-0,16%), Niterói (-0,15%), Goiânia (-0,09%) e Recife (-0,04%).
No acumulado do ano, a média das 20 cidades registra alta de 1,38%, índice bem abaixo do IPCA esperado para o período, de 7,58%, o que resulta em queda real (descontada a inflação) de 5,76% em 2015.

Já no acumulado de 12 meses terminados em setembro, a variação foi de 2,63%, contra IPCA de 9,43%. Assim, os preços médios no país tiveram queda real de 6,21% nos últimos 12 meses.
Quatro cidades, porém, já registram desvalorização também no acumulado do ano: Rio (-0,41%), Niterói (-2,65%), Brasília (-1,10%) e Curitiba (-0,81%).
Apesar de os preços estarem cedendo, o metro quadrado na capital fluminense ainda é o maior do país (R$ 10.538), à frente da segunda cidade, São Paulo (R$ 8.614), e da média nacional (R$ 7.604).
O bairro mais no Rio caro é o Leblon (R$ 23.006 por metro quadrado), seguido de Ipanema (R$ 20.538), Lagoa (R$ 18.107), Gávea (R$ 17.960) e Jardim Botânico (R$ 16.936).
O mais barato é Guadalupe (R$ 3.109), Senador Cmará (R$ 2.852), Coelho Neto (R$ 2.715), Pavuna (R$ 2.659) e Cosmos (R$ 2.656).
Os dois municípios que apresentaram os menores preços por metro quadrado foram Contagem (R$ 3.567) e Goiânia (R$ 4.175).



segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Ivo Pitanguy, é levado para presídio no Rio


O empresário Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, que atropelou e matou o operário José Ferreira da Silva, 44 anos, na Gávea, Zona Sul do Rio, na madrugada desta sexta-feira (21), recebeu alta do Hospital Couto no final da manhã deste domingo (23), prestou depoimento na 14ªDP (Leblon) e foi levado para o complexo penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio.
O empresário (de camisa verde no vídeo acima) manteve o silêncio e não falou com a imprensa ao deixar a delegacia. Ele estava sob custódia da polícia desde sexta, após ser preso em flagrante. Neste sábado (22), o empresário teve um pedido de habeas corpus negado pelo Plantão Judiciário.
Detran pode suspender CNH
O Detran informou na sexta-feira (21) que abrirá um processo para suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do motorista por haver atingido o limite de 20 pontos no prontuário de infrações de trânsito entre 2014 e 2015. Em um período de um ano, ele somou 27 pontos até o dia 21 de junho deste ano, segundo o Detran.
Diante da gravidade do acidente, será aberto também um processo administrativo para que o condutor seja submetido novamente a novo exame prático para averiguar a sua capacidade de direção de automóveis.
Em nota, a assessoria de imprensa de Ivo Pitanguy informou: "Ivo Pitanguy e família, consternados e profundamente abalados com o acidente, que resultou no falecimento de José Fernando Ferreira Silva, prestam sua solidariedade e se colocam à disposição dos familiares para todas as medidas necessárias de apoio e auxílio, neste momento de tamanha dor."

Homicídio e embriaguez
Segundo a delegada Monique Vidal, Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, que dirigia o carro, responderá por homicídio culposo e embriaguez ao volante.

Em depoimento, de acordo com a delegada, um PM e dois bombeiros que socorreram o motorista afirmaram que ele se recusou a colocar o colar cervical, não queria permitir os procedimentos de primeiros socorros, estava visivelmente alterado e com hálito alcoólico. Ainda de acordo com Monique Vidal, os bombeiros afirmaram em depoimento que em momento algum o motorista se preocupou com a vítima.
O empresário, de 59 anos, é filho do cirurgião plástico Ivo Pitanguy.
Atropelamento
José Ferreira foi atropelado Rua Marquês de São Vicente, uma das principais da Gávea, na madrugada desta sexta-feira. Ele chegou a ser levado para o Hospital Miguel Couto, também na Zona Sul, mas não resistiu. José trabalhava como operário na obra da linha 4 do Metrô e voltava do trabalho no momento em que foi atropelado. O caso foi registrado na 14ª DP (Leblon).
Como informou o Bom Dia Rio, Ivo perdeu o controle do carro e invadiu a calçada. Chovia no momento do acidente. O motorista também ficou muito ferido e foi levado para o Miguel Couto.
Advogados que estavam unidade de saúde prestando assistência ao motorista confirmaram que representam a família dele. Segundo o advogado Rafael de Piro, Ivo estava inconsciente na manhã desta sexta-feira. "A gente ainda não tem muitos detalhes do que aconteceu. O que a gente sabe é que chovia muito na hora do acidente, como mostram as imagens", disse Rafael.
A irmã do motorista, Gisela, também afirmou que a família ainda desconhecia detalhes "Estava chovendo muito, o carro derrapou e ele entrou dentro de um posto.
Houve um atropelamento", disse. Ela acrescentou que a família pretendia dar apoio à família do operário.
Familiares
Durante a manhã, os irmãos da vítima falaram sobre o caso no hospital. Segundo Ernani Ferreira da Silva, José morava há dois anos no Rio e trabalhava na obra da Linha 4 do metrô na Gávea. "Me disseram que ele saiu do trabalho às 22h30, estava atravessando no sinal quando o carro veio em alta velocidade. Chegaram a amputar uma perna dele, mas não resistiu", disse o irmão da vítima.
A família do motorista só disse até agora que lamenta o caso, não entrou em detalhes. Eles vão ter que pagar os danos que causaram"
Ainda segundo o Ernani, José era casado e tinha dois filhos. Ele deve ser enterrado em Pernambuco, seu estado natal.
Outro irmão da vítima, Antônio Ferreira da Silva, estava revoltado. "Meu irmão estava na calçada. Não vou deixar barato. A família [do motorista] só disse até agora que lamenta o caso, não entrou em detalhes. Eles vão ter que pagar pelos danos que causaram", disse.


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

6 dicas para montar seu plano de negócios


A elaboração de um plano de negócios é pré-requisito básico para quem quer empreender. O processo de colocar no papel todos os passos de sua empresa, refletindo sobre a viabilidade de sua ideia, dá ao empreendedor uma ferramenta de apoio à gestão que poderá ser passada a todos seus funcionários e parceiros para deixar claro qual a missão e os objetivos do negócio.
Batista Gigliotti, coordenador da Fundação Getúlio Vargas, e Alvaro Cardoso Armond, professor da pós-graduação do Insper, são entusiastas do modelo de plano de negócios tradicional.
Segundo eles, métodos modernos de planejamento financeiro como o Canvas Business Model são úteis em diversas situações, mas um plano bem estruturado se faz necessário quando o assunto é a busca por investimentos. Confira as dicas dos especialistas para formular seu plano de negócios:

1. Buscar uma metodologia
Na internet, o empreendedor encontrará diferentes ‘receitas de bolo’ para montar seu plano. Ao invés de adotar algum dos formatos, ele deve buscar uma metodologia para pensar estrategicamente seu negócio.

2. Analisar o mercado
Avaliar detalhadamente a situação do mercado em que irá iniciar a operação é um passo importante. “Verifique o crescimento médio do setor nos últimos anos, os períodos de sazonalidades e os concorrentes, pequenos e grandes”, diz Gigliotti.
3. Estudar o público-alvo
Após a avaliação do mercado, é imprescindível avaliar o perfil do cliente. Conhecer interesses e hobbies e realizar ações direcionadas para cada público podem ser diferenciais. “Quem garantirá o sucesso da empresa é o consumidor”, afirma Gigliotti.
4. Conhecer o seu diferencial
Reinventar uma necessidade, produto ou serviço é uma tarefa complexa que envolve muitas pesquisas e testes. Expor esse diferencial de maneira eficaz não deverá ser um desafio tão grande. “Logo no sumário é importante deixar muito claro o que é o negócio e porque ele vai dar certo. Entenda qual é o pulo do gato que fará ele ser relevante para o consumidor”, diz Armond.

5. Manter a consistência do discurso
Deve-se manter uma linha de proporcionalidade e de relações de causa e efeito. Aquilo que está escrito no início do plano deve se confirmar na metade e no final dele. “A falta de consistência é o que tira a credibilidade e a vontade da pessoa de continuar lendo depois das primeiras dez páginas”, afirma Armond.

6. Sonhar alto e baixo
Reconhecer em quais áreas a empresa necessitará de suporte caso as coisas não saiam como o planejado pode fazer a diferença na sobrevivência do negócio. Para Armond, é importante apresentar variações de projeções financeiras com cenários otimistas e pessimistas. “Não tem problema algum em fazer estimativas, desde que o empreendedor esteja preparado para justificar todas as premissas”.


segunda-feira, 6 de julho de 2015

Compra do HSBC Brasil


Os três bancos interessados em adquirir a operação do HSBC Brasil vão entregar na segunda-feira as propostas ao Goldman Sachs, que está coordenando a venda da instituição. Estão no páreo Itaú Unibanco, Bradesco e Santander.

Nesta fase do processo, os três bancos farão uma “proposta vinculante”, definindo valores e condições firmes para a aquisição.

No mês passado, a matriz britânica do HSBC anunciou a decisão de encerrar operações de varejo em Brasil e Turquia. A expectativa é que o HSBC mantenha no país apenas operações para atender grandes empresas.

Desde 9 de junho, os concorrentes já tiveram acesso a números e dados mais detalhados dos negócios do HSBC. Antes, os três bancos haviam feito ofertas financeiras sem realizar a chamada due dilligence, credenciando-se para avançar no processo.

O Bradesco teria oferecido o valor mais alto, segundo uma fonte próxima do processo, com um lance em torno de US$ 3,4 bilhões (R$ 10,5 bilhões). Analistas avaliaram a operação brasileira do HSBC entre US$ 3,2 bilhões (R$ 9,9 bilhões) e US$ 4,6 bilhões (R$ 14,26 bilhões).

O comprador do HSBC Brasil arrematará uma rede de 840 agências, com 21 mil empregados, dos quais mais de 6 mil trabalham no centro administrativo do banco, em Curitiba. A preocupação com o destino desses trabalhadores levou parlamentares e lideranças políticas paranaenses a uma romaria de reuniões esta semana em busca de garantias para a preservação dos empregos.

 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

De olho em clientes ricos, bancos brasileiros crescem em Miami


Itaú, BTG e XP expandem equipes no Sul da Flórida
MIAMI - Brasileiros ricos que procuram escapar da recessão, dos escândalos de corrupção e da turbulência política têm feito de Miami seu destino preferido. Agora, alguns dos maiores bancos do país estão com o mesmo fascínio.
O Itaú Unibanco, que é o patrocinador principal do torneio de tênis de Miami, tem como meta alcançar US$ 12 bilhões em ativos sob gestão em private banking na cidade americana até dezembro, um aumento de 9%. O Grupo BTG Pactual está abrindo uma unidade de gestão de ativos na cidade do Sul da Flórida e a XP Investimentos, que criou um escritório em Miami no ano passado, está contratando funcionários.
— Toda semana recebo uma ligação de algum brasileiro tentando encontrar uma forma de viver em Miami — disse Carlos Gribel, chefe de renda fixa latino-americana da Andbanc Brokerage. — No Brasil, pessoas de alta renda precisam de carro blindado e segurança. Em Miami, eles podem viver e passar suas férias mais livremente, mostrando seus barcos, carros da moda e casas.
Essas pessoas vão precisar de gestores de suas fortunas por perto. O Itaú, que expandiu a equipe da corretora e da área de private banking em Miami em cerca de 15% nos últimos três anos, para 160 pessoas, está contratando mais cinco pessoas em 2015, segundo Frances Sevilla-Sacasa, responsável pela unidade. A XP tem cerca de 20 funcionários em Miami e planeja contratar mais cinco neste ano, segundo o sócio Bernardo Amaral. O BTG preferiu não comentar.
Os bancos brasileiros que estão crescendo na Flórida encontram o caminho aberto deixado pela saída de concorrentes internacionais. O Royal Bank of Canada decidiu fechar sua divisão de gestão de fortunas na América Latina, incluindo seus negócios em Miami, em 2013, porque as baixas taxas de juros internacionais e os custos crescentes impedem o banco de cumprir suas metas de desempenho, disse Claire Holland, porta-voz do banco com sede em Toronto. O Barclays, que tem sede em Londres, fechou o private banking em Miami como parte da estratégia de focar em outros 70 mercados, disse a porta-voz Kerrie Cohen em um comunicado enviado por e-mail. O BNP Paribas, maior banco da França, disse no ano passado que venderia sua unidade de private banking em Miami.
A XP, cujos clientes de gestão de riquezas têm pelo menos US$ 200 mil para investir com a empresa, aproveitou essas saídas, abocanhando clientes e funcionários de concorrentes que foram embora da cidade, disse Amaral. No início deste mês, a XP contratou Tulio Gargantini e Gabriel Jafet, ambos ex-executivos do RBC e do Barclays, como diretores dos negócios de gestão de riqueza em Miami.
RESIDENTES AMERICANOS
O Itaú, cujos clientes da divisão de gestão de riquezas em Miami geralmente contam com mais de US$ 1 milhão em ativos líquidos, expandiu suas operações na cidade em 2006, com a aquisição do BankBoston, que era do Bank of America, e em 2007, com a compra dos ativos latino-americanos de private banking do ABN Amro Bank em Miami.
Mais recentemente, o Itaú transferiu sua operação de private banking de Luxemburgo para a Suíça e a Miami. O banco possui cerca de US$ 20 bilhões em ativos sob gestão fora do Brasil.
— Os brasileiros descobriram que Miami é um lugar muito interessante para morar, passar férias, ter uma segunda casa — disse Sevilla-Sacasa. — Algumas pessoas estão fazendo negócios por aqui e trazendo suas famílias para que se tornem residentes.
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O Itaú não pode trabalhar com clientes residentes nos Estados Unidos hoje por questões regulatórias, mas poderá mudar tudo isso no futuro se a empresa decidir realizar ajustes em resposta ao aumento da demanda.
— Muitos clientes nossos têm apartamento ou casa em Miami e passam um tempo na Flórida, mas não um tempo suficiente para serem considerados residentes americanos — disse Sevilla-Sacasa. —Isso pode mudar no futuro.
A taxa de criminalidade do Brasil pode convencer mais pessoas a fazerem a mudança de vez. O país teve 23,7 homicídios para cada 100 mil moradores em 2013, segundo os dados mais recentes do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, enquanto nos EUA a taxa foi de 4,5, segundo o FBI. No estado de São Paulo, o mais rico do país, os casos de roubos aumentaram 21% em 2014, para 309.948, número mais elevado dos últimos 14 anos, enquanto os homicídios caíram 3,4%, para 4.294, segundo a Secretaria Estadual de Segurança




Dólar passa a cair, com investidores testando piso dos R$ 3


O dólar mudou de rumo e operava em forte queda na tarde desta quinta-feira (23), após a divulgação do balanço da Petrobras, com investidores testando o patamar dos R$ 3.
Às 16h18, a moeda norte-americana tinha queda de 0,95%, negociada a R$ 2,9796 na venda, após cair 0,63% na sessão anterior. A última vez que o dólar fechou abaixo dos R$ 3 foi em 4 de março.
Na véspera, o dólar fechou a R$ 3,0083 na venda, depois de ter caído a R$ 2,9969 na mínima da sessão.
Na noite de quarta-feira, a Petrobras divulgou o balanço auditado de 2014, mostrando prejuízo de R$ 21,6 bilhões, afetado por perdas de R$ 6,2 bilhões por corrupção e queda em mais de R$ 44 bilhões no valor de seus ativos.
Analistas destacaram negativamente dados relacionados ao endividamento da estatal e perspectivas quanto ao fluxo de caixa, bem como o anúncio de não pagamento de dividendos, embora tenham considerado que a divulgação dos resultados auditados traz um "alívio".
"Não dá para achar que está tudo resolvido só porque divulgou o balanço. Isso não está abrindo uma janela de oportunidade para emissão", disse a Reuters o estrategista de renda fixa da Coinvalores, Paulo Celso Nepomuceno.
Além do balanço da Petrobras, a recente queda que levou a moeda norte-americana de volta à barreira técnica dos R$ 3 também atrai os investidores.
"O mercado vem testando romper os R$ 3. Nos últimos dias estamos muito no técnico, às vezes até mais do que no noticiário", disse o economista sênior do Besi Brasil, Flavio Serrano.
Nesta manhã, o BC brasileiro vendeu a oferta integral de até 10,6 mil swaps para rolagem dos contratos que vencem em 4 de maio, equivalentes a US$ 10,115 bilhões. Até o momento,  a autoridade monetária já rolou cerca de 76% do lote total


terça-feira, 14 de abril de 2015

Nova subida da Serra de Petrópolis


O Ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, o diretor geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Macedo Bastos, e o secretário de Estado de Transportes, Carlos Roberto Osorio, vistoriaram nesta segunda-feira (13) as obras da nova subida da Serra de Petrópolis, Região Serrada do Rio. O grupo percorreu as três seções de escavação do maior túnel rodoviário do país, que integra a nova pista que substituirá o trecho de subida da Rio-Petrópolis.
A visita do ministro dos Transportes começou pelo desemboque (saída) do novo túnel, no bairro Duarte da Silveira, em Petrópolis, no trecho mais adiantado das escavações, com cerca de um quilômetro de extensão. Em seguida, a comitiva conferiu a galeria de serviço do túnel, situada no km 85 da BR-040, passando também pelo emboque (entrada).
Durante a visita, ficou constatado que já foram concluídos a nova Praça de Pedágio de Duque de Caxias, no km 102, os novos acessos a Xerém (distrito de Duque de Caxias, RJ) e 11 das 35 obras de artes especiais previstas no projeto (entre novas estruturas e alargamento de conjuntos já existentes.
O lote mais complexo da Nova Subida da Serra é a escavação do maior túnel rodoviário do Brasil, com 4,6 quilômetros de comprimento e que está sendo aberto simultaneamente por quatro frentes de escavação, em Petrópolis.
A Nova Subida da Serra foi iniciada em meados de 2013 e prevê a construção de uma pista de aproximadamente 20,7 quilômetros no trecho entre Duque de Caxias e Petrópolis, em substituição à atual subida da Rio-Petrópolis. Aberta em 1928, a subida de serra está com a capacidade de tráfego esgotada devido ao crescente volume de tráfego da rodovia. Orçado em cerca de R$ 1 bilhão, o empreendimento compreende duplicação de 15 quilômetros da atual pista de descida da serra, mais moderna, um túnel com 4.640 metros de comprimento, mais de 30 pontes e viadutos, 19 contenções de encostas e 24 programas ambientais.

Também participaram da comitiva, o prefeito de Petrópolis, Rubens Bomtempo, os deputados federais Washington Reis e Hugo Leal, os deputados estaduais Rosenverg Reis e Bernardo Rossi, além de secretários municipais.