segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Perspectivas para a economia americana em 2014


 
 
Considerando-se as projeções de consenso, a economia dos EUA encerrará o ano de 2013 com um crescimento ao redor de 1,6%, dando continuidade ao processo de recuperação cíclica iniciado em meados de 2009. Ao longo desses quatro anos e meio, a economia tem crescido a uma velocidade média de 2,2%, o que representa um ritmo bastante inferior aos 3% anuais observados em média nos dez anos terminados em 2007, antes da eclosão da recessão mais severa dos últimos 80 anos.

Embora a recuperação venha sendo marcadamente lenta desde o seu início, temos neste ano uma desaceleração adicional em relação aos anos anteriores. Isto se explica principalmente pela postura fiscal. Durante a recessão, o déficit público ampliou-se fortemente, tendo atingido 10% do PIB em 2009. Essa elevação reflete, em parte, o efeito inevitável da contração da atividade econômica sobre a arrecadação e os gastos. Por exemplo, os gastos do governo com seguro-desemprego sobem inevitavelmente à medida que se ampliam as demissões. Da mesma forma, a recessão leva à queda da arrecadação. Além desses efeitos automáticos, houve um esforço deliberado das autoridades para, através de elevações de gastos e reduções de impostos, mitigar a amplitude e a duração da recessão.

Evidentemente, o déficit público não poderia permanecer indefinidamente em patamares tão elevados. A contrapartida da utilização da política fiscal para mitigar a recessão é a necessidade de produzir redução do déficit público quando a economia retoma a trajetória de crescimento. Esse ajuste de fato tem estado em curso desde 2010 e foi especialmente agudo neste ano, quando o déficit deverá ser reduzido a 4% do PIB, ante 7% em 2012. Considerando-se os 12 meses terminados em outubro, vê-se que esse ajuste tem se dado tanto pelo crescimento da arrecadação, de 10,2% em termos reais em comparação aos 12 meses terminados em outubro de 2012, como pela redução dos gastos, de 5,4% na mesma base de comparação.

Trata-se, portanto, de um ajuste extremamente severo, com efeitos contracionistas inevitáveis. Embora o déficit público deva seguir em trajetória declinante pelos próximos dois anos, a velocidade de ajuste deve ser bastante reduzida a partir de 2014. Pelas projeções doCongressional Budget Office, a redução no próximo ano deve ser de 4% para 3,4% do PIB. Como consequência, o efeito contracionista da política fiscal deverá ser bem menor.

No que toca ao setor privado, vemos perspectivas razoavelmente favoráveis. Por exemplo, o setor imobiliário residencial, que esteve no epicentro da crise de 2008, deve seguir em trajetória de gradual recuperação, como tem sido o caso desde 2012. O excesso de investimento que se acumulou nesse setor nos anos de euforia, entre 1996 e 2006, em grande parte já foi absorvido. Como consequência, a vacância de imóveis se reduziu a patamares mais razoáveis, e os preços têm estado em trajetória de recuperação vigorosa: nos 12 meses terminados em setembro, o índice S&P Case Shiller para 20 cidades acumula alta de 13,3%. Além disto, a formação de novos domicílios, que se deprimiu fortemente durante a crise, tende a se recuperar nos próximos anos, refletindo a melhoria das condições do mercado de trabalho. Isto significará aumento da demanda por residências e, dado que os estoques de imóveis vagos já se reduziram consideravelmente, ela terá que ser atendida por uma intensificação da atividade de construção.

Destaque-se também que as perspectivas de consumo são razoavelmente construtivas. A própria recuperação dos preços de imóveis tem um efeito positivo importante sobre a situação patrimonial das famílias, e o mesmo se aplica à forte alta dos mercados acionários. Somando-se a isto a elevação da poupança das famílias desde a crise, tem-se uma trajetória de redução do endividamento e elevação da riqueza dos agentes, o que cria condições mais favoráveis ao consumo.

Ainda em relação ao setor privado, destaque-se que a elevação dos preços de imóveis tem implicações positivas também sobre a situação patrimonial dos bancos e contribui para a continuidade da melhoria da disponibilidade do crédito e da disposição dos bancos em emprestarem.

No todo, vemos condições para que a demanda privada doméstica final se expanda de forma sólida em 2014. Isto, aliás, já aconteceu recentemente: nos últimos três anos ela se expandiu a um ritmo anual médio de 2,9%, acima do crescimento médio do PIB no período, que foi de 2,2%. A diferença é explicada principalmente pela contração dos gastos do governo, que foi de 2,2% ao ano nesse período. Considerando-se ainda que teremos menos elevações de impostos, que restringiram notadamente o consumo em 2013, é razoável esperar que o crescimento mostre aceleração no próximo ano. De fato, o consenso de mercado aponta um crescimento de 2,7% em 2014, o que implicaria uma aceleração da ordem de 1 p. p. em relação ao desempenho deste ano.

Naturalmente, a perspectiva de aceleração do crescimento em 2014 traz consigo a discussão sobre a normalização das condições monetárias. O Fed tem indicado que a redução no ritmo de compras no atual programa de compra de ativos, chamado de QE3, deverá acontecer em futuro próximo.

A mera sinalização de que essa redução no ritmo de compra de ativos ocorrerá produziu nos últimos meses uma tendência de elevação nos juros de longo prazo: o yield dos títulos do Tesouro de 10 anos, por exemplo, elevou-se de algo ao redor de 1,6% em maio deste ano para perto de 2,75% no final de novembro. Os níveis atuais de juros, contudo, ainda são excepcionalmente baixos para padrões históricos, e a tendência pelos próximos anos é de elevações adicionais.

A boa notícia, porém, é que o processo de normalização das condições monetárias se anuncia benigno. A inflação até aqui segue em níveis historicamente baixíssimos. O núcleo do deflator dos gastos de consumo (PCE, na sigla em inglês) teve elevação de apenas 1,2% nos 12 meses terminados em setembro. Esse patamar é bastante inferior ao objetivo de 2% perseguido pelo Fomc (o comitê de política monetária do Fed). Obviamente, as autoridades considerarão que a política monetária opera com defasagens – os efeitos de ações implementadas hoje se farão sentir plenamente sobre a inflação com intervalos de até 2 anos. Nesse sentido, é natural que o processo de redução de estímulos tenha início antes de a inflação emitir sinais preocupantes. De qualquer modo, o quadro atual sugere que o processo de ajuste da política monetária pode se dar de forma gradual e ordenada.

Isto não quer dizer, evidentemente, que esse processo seja isento de riscos. Eles existem por uma série de motivos. Há, em primeiro lugar, as dificuldades inerentes à calibragem adequada de instrumentos não convencionais. O ineditismo dos instrumentos que têm sido utilizados impõe maiores dificuldades na quantificação dos seus efeitos, e como consequência há riscos maiores.

Além disto, há incertezas importantes em relação aos desenvolvimentos pelo lado da oferta. Como dissemos, há boas razões para acreditar que haverá uma aceleração do crescimento da demanda agregada em 2014. A velocidade de normalização da política monetária, contudo, depende crucialmente da dinâmica de redução da ociosidade da economia. No atual período de pouco mais de quatro anos de recuperação cíclica, há claras evidências de que o crescimento potencial da economia tenha sido substancialmente mais baixo do que havia sido em média no pós-guerra. Como resultado, a taxa de desemprego tem caído a uma velocidade maior do que poderíamos supor, dado o ritmo de crescimento da economia.

A questão fundamental, sob a ótica da política monetária, é até que ponto o mau desempenho da oferta nos últimos anos reflete fatores transitórios. Diante dessa incerteza, há um intenso debate, inclusive dentro do Fomc, sobre qual seria a velocidade adequada de normalização da política monetária americana ao longo dos próximos anos.

No todo, pode-se dizer que as perspectivas para a economia americana são moderadamente favoráveis. A normalização da política monetária é decorrência inevitável do avanço no processo de recuperação cíclica que, ao que tudo indica, ganhará velocidade em 2014. Embora esteja claro que a trajetória dos juros será ascendente nos próximos anos, há ainda bastante incerteza sobre a velocidade desse processo. Mesmo que ele ocorra de forma gradual e ordenada, haverá efeitos importantes sobre a economia mundial. Devemos ter redução de fluxos de capital para países emergentes e, nesse contexto, haverá mais escrutínio dos investidores em relação aos fundamentos de cada país. O Brasil, infelizmente, se colocou nos últimos anos em posição de maior vulnerabilidade a movimentos desse tipo. 

 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente!

 O esculhambador-geral da República! Oba! Oba! Obama! O Obama causou no funeral do Mandela! Como disse um amigo: "O Obama estava igual ao arroz da minha mãe, soltinho, soltinho". E o grande babado: o Obama arrastando a asa pra loira, a primeira ministra da Dinamarca! Riram, tiraram foto no celular e aí a Michelle rodou a baiana.

Fotomontagem da samara7days: o Obama azarando a loira, e a Michelle: "Vou matar essa vadia". E o fã-clube da Michelle no Twitter: "Dá na cara da perua, Michelle". "O Obama vai dormir de couro quente!". "Hoje o Obama dorme no tanque". "Vai dormir no tapete do Salão Oval com aquele w de welcome estampado na bochecha!". "Hoje o negão apanha!". Rarará! Depois cumprimentou o Raúl Castro! Primeiro milagre do Mandela! Cumprimentou o Raúl Castro e deixou o mundo estarrecido. Ué, eles são civilizados. Não é Vasco e Atlético-PR.

E sabe o que os caras postaram no meu Twitter? "Civilizado, um cara que joga bomba e mata criança no Oriente Médio?". E outro: "Civilizado só o Obama, os Castro são uns animais". Esses não poderiam estar no funeral do Mandela. E nem em estádio de futebol! Rarará!

E teve americano no Twitter da "Time" xingando o Obama de muçulmano comunista. O Obama é muçulmano comunista. Rarará!

Ou seja, o Obama se comportou como se deve num funeral: cumprimentou o adversário, beijou a Dilma, azarou a loira e contou piada! Pior um amiga minha que foi a um velório e deixou o celular cair dentro do caixão. Rarará!

E essa piada pronta: "Deputado é vítima de ladrões em Brasília". Isso é restituição, não é furto. Os ladrões, em vez de gritarem "passa o seu dinheiro", gritaram: "devolve o nosso dinheiro". Rarará!

E essa, direto da China: "Homem se cansa de acompanhar namorada em lojas do shopping e se joga do sétimo andar". Isso é Natal! Quando a namorada ameaçou entrar na 18ª loja, ele se atirou do oitavo andar! É mole? É mole, mas sobe!

O Brasileiro é Cordial! Olha essa placa em Campos, cidade do Garotinho: "Proibido jogar lixo! Raça do cão gerada nos infernos". Então deve ser o Garotinho, gerado nos infernos! Rarará! E eu gosto dessas placas bem básicas: "Favor não mijar no chão, vá mijar no chão da sua casa". Rarará! Hoje, só amanhã.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Piadinha da Glorinha


Um dia, Glorinha descobriu que o seu pai era gay.
Descontente da vida, incapaz de aceitar a situação, resolveu se matar.

Mas não podia se matar como qualquer outra criatura, afinal, ela,
Glória, era milionária; e ficar se atirando de qualquer viaduto ou
ponte, cortando os pulsos ou tomando formicida era coisa de suicida
pobre...

Ela queria se matar com classe, de forma diferente, em grande estilo.

Mandou aprontar o jatinho da família e só com o aviador se mandou para o céu.

Pretendia se atirar lá de cima. Durante o vôo, enquanto se preparava para o salto fatal, ela foi indagada pelo aviador a respeito do gesto extremo que ia executar e, chorando, contou a ele o que ocorria:

-- Papai é viado. Não consigo conviver com essa vergonha e vou me matar.

Vislumbrando uma possibilidade, já que ele sempre havia cobiçado
aquela mulher, o aviador sugeriu que dessem uma antes de ela se matar.

Glória concordou, afinal, para quem ia morrer, não custava nada
quebrar o galho do aviador que se declarara tão apaixonado por ela..

E assim foi.

Piloto automático no avião e... 'tome-lhe e tome-lhe .....

Glória gostou tanto que desistiu de se matar.

*Qual é a moral da história? *



GLÓRIA DEU NAS ALTURAS

E O PAI, NA TERRA, AOS HOMENS DE BOA VONTADE

 








 


 

 

 

 



 

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sarah Morreu


A SARAH MORREU.

A beira da morte, Sarah faz um último pedido ao seu marido.
-Samuel, quero ter meu nome no obituário do jornal para que todos os amigos saibam do meu falecimento.
Assim que a esposa morre, Samuel, em lágrimas, vai imediatamente ao balcão de anúncios de um jornal.
-Gostaria de fazer uma nota sobre a morte da minha querida mulher, Sarah.-pede, com voz triste.
-Pois, não, senhor- responde o atendente.
E chorando pergunta:
-Antes de escrever de Sarah, pode dizer para Samuel quanto vai custar?
-O preço varia conforme a quantidade de palavras!Um texto mais longo custa mais que um mais curto.
-Então, escreva aí: "Querida Sarah partiu".
-Se o senhor quiser colocar algo a mais no anúncio, o preço de 3 palavras é o mesmo que 10 palavras!-sugere o rapaz do jornal.
o judeu pensa por alguns minutos e fala:
-Escreva então "Querida Sarah morreu. Samuel vende cama de casal bem barratinho!".

 

terça-feira, 19 de novembro de 2013

As maiores fábricas de milionários do mundo


As maiores fábricas de milionários do mundo


 

As universidades americanas e inglesas são as maiores “fábricas de milionários” do mundo, segundo um levantamento feito pela empresa de pesquisa de dados WealthInsight e publicado pela revista europeia de administração e finanças Spear’s neste mês de novembro. O estudo pesquisou num banco de dados com nomes de 70 mil milionários em mais de 200 países.

O ranking com as cem universidades que mais produziram milionários é liderado pela Universidade de Harvard, seguida pela Harvard Business School. Na terceira colocação ficou a Universidade de Stanford, seguida pela Universidade da Califórnia. A Universidade de Columbia aparece em quinto lugar. Em sexto lugar está a primeira instituição da Grã-Bretanha: a Universidade de Oxford.

Entre as cem universidades listadas pelo trabalho, estão instituições de países como Canadá, Israel, Austrália, Suécia, África do Sul, Dinamarca, França, Rússia, Índia, Itália e Cingapura. Não há nenhuma instituição brasileira no levantamento.

Segundo o mesmo estudo, o curso de Engenharia foi o que mais produziu milionários, seguido pelo curso de Negócios, Direito e Economia. O analista da WealthInsight Oliver Williams disse que a maioria dos formados em engenharia não exerce a profissão, mas atuam como empresários. O mesmo vale para os que se formaram advogados e ou fizeram o curso de política, “que devem suas fortunas ao setor financeiro”, diz o analista.

Confira o ranking das universidades que mais produziram milionários

 

1 - Harvard University (USA)

2 - Harvard Business School (USA)

3 - Stanford University (USA)

4 - University of California (USA)

5 - Columbia University (USA)

6 - University of Oxford (UK)

7 - Massachusetts Institute of Technology (MIT) (USA)

8 - New York University (NYU) (USA)

9 - University of Cambridge (UK)

10 - University of Pennsylvania (USA)

11 - Cornell University (USA)

12 - University of Michigan (USA)

13 - Yale University (USA)

14 - University of Chicago (USA)

15 - INSEAD (França)

16 - Tel Aviv University (Israel)

17 - University of Texas (USA)

18 - Sciences Po (Institut d’études politiques de Paris) (França)

19 - University of Southern California (USA)

20 - École Polytechnique (França)

21 - Northwestern University (USA)

22 - Princeton University (USA)

23 - HEC Paris (França)

24 - Bocconi University (Itália)

25 - University of Pennsylvania - The Wharton School (USA)

26 - University of Illinois (USA)

27 - London School of Economics (LSE) (UK)

28 - University of Virginia (USA)

29 - University of Wisconsin (USA)

30 - Duke University (USA)

31 - University of California, Berkeley (USA)

32 - Paris-Sorbonne University (França)

33 - University of New South Wales (Austrália)

34 - California State University (USA)

35 - Georgetown University (USA)

36 - Paris Dauphine University (França)

37 - University of Toronto (Canadá)

38 - Washington University (USA)

39 - Dartmouth College (USA)

40 - McGill University (Canadá)

41 - Boston University (USA)

42 - Hebrew University of Jerusalem (Israel)

43 - Purdue University (USA)

44 - Sydney University (Austrália)

45 - University of London (UK)

46 - Melbourne University (Austrália)

47 - Stockholm School of Economics (Suécia)

48 - Ohio State University (USA)

49 - University of Florida (USA)

50 - University of Missouri (USA)

51 - George Washington University (USA)

52 - University of Minnesota (USA)

53 - Miami University (USA)

54 - Michigan State University (USA)

55 - University of British Columbia (Canadá)

56 - University of Witwatersrand (África do Sul)

57 - University of Colorado (USA)

58 - Indiana University, Bloomington (USA)

59 - University of Notre Dame (USA)

60 - Queen’s University (Canadá)

61 - Rutgers University (USA)

62 - Brown University (USA)

63 - London Business School (UK)

64 - Copenhagen Business School (Dinamarca)

65 - Ecole Nationale d’Administration (França)

66 - Essec Business School Paris (França)

67 - Stanford Business School (USA)

68 - Imperial College (UK)

69 - Carnegie Mellon University (USA)

70 - University of North Carolina (USA)

71 - Southern Methodist University (USA)

72 - Columbia Business School (USA)

73 - Monash University (Austrália)

74 - Technion - Israel Institute of Technology (Israel)

75 - Texas A&M University (USA)

76 - Vanderbilt University (USA)

77 - Boston College (USA)

78 - University of Western Ontario (Canadá)

79 - University of Cape Town (África do Sul)

80 - Georgia Institute of Technology (USA)

81 - Moscow State University (Rússia)

82 - University of Maryland (USA)

83 - University of Houston (USA)

84 - University of Kansas (USA)

85 - Louisiana State University (USA)

86 - Tulane University (USA)

87 - University of Queensland (Austrália)

88 - Delhi University (Índia)

89 - Stockholm University (Suécia)

90 - La Sapienza University of Rome (Itália)

91 - State University of New York (USA)

92 - Tufts University (USA)

93 - University of Arizona (USA)

94 - Fordham University (USA)

95 - University of Western Australia (Austrália)

96 - National University of Singapore (Cingapura)

97 - Northeastern University (USA)

98 - MIT Sloan School of Management (USA)

99 - Brigham Young University (USA)

100 - University of Massachusetts (USA)

 

Os cursos de onde mais saíram os milionários

1 - Engenharia

2 - Negócios

3 - Direito

4 - Economia

5 - Administração

6 - Comércio

7 - Contabilidade

8 - Ciências da Computação

9 - Finanças

10 - Política

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A Doença do Século


O estresse profissional está se disseminando entre os executivos de todos os escalões e já se constituiu em séria ameaça à saúde das organizações. Submetidos

à tensão gerada pela competição do mercado global, os profissionais são levados muitas vezes ao limite da sua resistência física e emocional. O estilo de vida inadequado associado a níveis intoleráveis de estresse é o coquetel que abre as portas do corpo e da mente para uma série de enfermidades. No mundo globalizado este estado grave de fadiga física emocional já atinge um em cada quatro trabalhadores europeus.

Esta síndrome manifesta-se através de sentimentos negativos, de baixa autoestima profissional, e resulta no desinteresse e falta de motivação para o trabalho. No ambiente corporativo, onde a cobrança por resultados é cada vez mais implacável, o estresse é a resposta do indivíduo às dificuldades de relacionamento, à pressão permanente pelo cumprimento de metas, aos riscos de tomada de decisões, às exigências dos clientes, à disputa com os concorrentes e mesmo à insegurança

de perder o emprego.

Como não conseguem conciliar o desempenho profissional

com a preservação da sua saúde estes profissionais

sucumbem ao estresse. São homens e mulheres movidas

por uma mistura de perfeccionismo, culpabilização, autocrítica implacável, e um sentimento de onipotência, de

querer fazer tudo sozinho. Tudo isso, somado à responsabilidade familiar e, por vezes, as dificuldades financeiras, forma, entre outros, o combustível que abastece o estresse  profissional. Posteriormente, estes executivos já não encontram no trabalho uma forma de realização pessoal, mas um fardo cada vez mais difícil de carregar.

Esta patologia tem graves consequências físicas, tais como

dores de cabeça, dores musculares, insônias, hipertensão,

perda de apetite, dores nas costas e falta de energia.

Além de consequências psicológicas sérias como irritabilidade, ansiedade, desinteressante, perda de sentido de humor, diminuição de autoestima, insegurança, indecisão, falta de concentração ou hiperatividade. Estudos patrocinados por instituições, como Harvard Business School, já atestaram há tempos que 80% das consultas médicas estão originalmente ligadas ao estresse. Já nossas pesquisas, realizadas ao longo de duas décadas e sustentadas em mais de 70 mil check-ups médicos, acusam a presença de doenças incapacitantes,

por vezes letais, em indivíduos com idades cada vez

mais precoces.

Para citar um exemplo: se na década de 1990 o câncer de

próstata ocorria em homens a partir de 60 anos, hoje esta

doença se faz presente em indivíduos a partir de 45 anos. Este desequilíbrio também traz consequências negativas para a saúde das empresas, pois resulta em erros na tomada de decisões, isso sem falar nas faltas, licenças médicas e, evidentemente, na redução da produtividade.

Felizmente a cultura da prevenção da saúde esta disseminada nas corporações mais modernas e é ferramenta estratégica das que apostam na estabilidade

funcional de seus quadros como diferencial competitivo. Empresas são feitas por gente. É necessário e que se criem estratégias de prevenção e tratamento

intervindo e protegendo a saúde de funcionários.

Clima e Solo Favoraveis


Com a experiência de ocupar a titularidade da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, por duas vezes, sempre tive a minha vista voltada também para o setor primário da economia. Por um motivo muito simples:

não entendia porque, com tantas condições favoráveis de clima e solo, devíamos comprar de Estados vizinhos cerca de 80% do nosso consumo. É claro que os produtos chegavam ao Rio com os preços inflados pelos custos do transporte.

A primeira providência adotada foi criar uma espécie

de corredor de educação rural, a partir de Teresópolis,

passando por Friburgo, Silva Jardim, Cordeiro até chegar

a Macaé, Italva, Campos e Itaperuna, sem esquecer

as importantes cidades de Valença e Vassouras. Na primeira delas, inaugurei o Centro Interescolar Monsenhor

Tomás Tejerina de Prado, que teve boa receptividade

por parte dos alunos.

Para tornar concreto o nosso interesse pela matéria,

entendi que era importante criar uma escola técnica rural

na Estrada Teresópolis-Friburgo, no distrito de Venda

Nova. A Secretaria de Educação adquiriu um terreno

disponível no km 15 e, assim, nasceu o Centro Interescolar

Agropecuário (CIA) José Francisco Lippi. Hoje,

com mais de 30 anos de existência, é uma referência da

educação rural do nosso Estado, tendo formado dezenas

de técnicos especializados no setor primário da

economia. Deve-se registrar que a região em que se situa

a escola é rica em plantio de hortigranjeiros, sendo

grande fornecedora de produtos de primeira ordem para

o mercado consumidor do Rio.

No caso de Teresópolis, é preciso considerar as perdas

devidas à degradação proveniente da tragédia das

chuvas de 2011. Significa dizer que há um campo imenso

para estudos relativos ao solo. Ainda há muito a ser

feito, pois as providências governamentais ficaram pela

metade.

Temos outras revelações para contar, como, por

exemplo, o cultivo de heveicultura (borracha) no Educandário Rego Barros, no município de Conceição de

Macabu. Jovens internos na escola dedicavam-se a essa

cultura, da mesma forma que o Centro Interescolar

Agropecuário de Itaperuna produzia tomate, pimentão,

verduras, aves de corte e postura, para utilização na merenda escolar também de Porciúncula e Natividade. A

produção excedente era vendida na feira, sendo a renda

revertida para os próprios alunos do Ciapi.Com a mesma filosofia de trabalho, foram criados outros centros no Colégio Estadual Agrícola Antonio Sarlo

(Campos), na Escola Estadual João Andrade (Miracema), nas Escolas Estaduais Baccoparó Martins e Sol Nascente (Cachoeiras de Macacu), no CIA de Cambuci, na Escola Estadual Saboia Lima (Rio das Flores), na E.E. Barão de

Santa Maria Madalena, na E.E. Paulino Fernandes (Sapucaia) e nas escolas agrícolas de Santo Antonio de Pádua e Três Rios, além do município de Cordeiro,

onde foram oferecidos cursos de olericultura, cunicultura e inseminação artificial, além de bem sucedidas feiras e exposições agropecuárias. Esse é o registro auspicioso de um momento, no Rio de Janeiro, em que houve preocupação objetiva com a educação rural, com efeitos claramente positivos.