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quinta-feira, 15 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
IPCA
O IPCA apresentou
variação de 0,67% em abril (0,92% em março), resultado que ficou abaixo de nossa projeção e da mediana das expectativas de mercado
(0,80% e 0,79%, respectivamente), mas próximo da mediana das expectativas formada há cerca de um mês na pesquisa Focus/BC (0,65%).
Este resultado reduz a expectativa para o IPCA do ano na pesquisa Focus/BC de 6,50% para 6,36%.
O desvio em relação à nossa projeção se concentrou na alta dos alimentos.
Com este resultado, a taxa acumulada em 12 meses do IPCA elevou-se de 6,15% em março para 6,28%.
Os preços administrados subiram 0,77% (0,02% em março), enquanto os preços livres variaram 0,64% (1,20%).
Dentre os administrados, destaque a influência parcial dos reajustes na conta de energia elétrica em diversas
regiões (BH de 14,2%, POA de 28,9%, FOR de 16,6% e SAL de 14,7%), além do reajuste anual dos remédios e da água e esgoto em algumas regiões metropolitanas.
Dentre os preços livres, destaque para a desaceleração da
alta dos alimentos, puxada pelos produtos in natura, além da reversão da alta das passagens aéreas de 26,5% em março para a queda de 1,9%.
Os núcleos da inflação recuaram para nível próximo ao da média histórica do mês.
A média dos três conceitos utilizados pelo BC (exclusão de itens mais voláteis, médias aparadas com suavização e dupla ponderação) atingiu 0,54% (0,59% em março).
A taxa acumulada em 12 meses da média dos núcleos manteve a trajetória de elevação e registrou pequena alta, de 6,34% para 6,36%, mantendo-se em nível elevado.
O índice de difusão - que mede a disseminação
de altas no mês - recuou para 70% (71% no mês anterior). Excluindo-se o grupo alimentação, este indicador recuou para 69,1% (72,7% no mês anterior).
Com ajuste sazonal, a difusão subiu para 67,9% (65,8% no mês anterior), enquanto excluindo-se os alimentos, recuou de 69,9% para 67,8%.
A inflação dos serviços nos últimos 12 meses continuou a oscilar em torno de nível bastante elevado, acumulando alta de 9,0%.
Nossa projeção preliminar para o IPCA de maio aponta variação em torno de 0,45%.
Parte importante do recuo da taxa no mês se concentrará na
manutenção da desaceleração da alta dos alimentos.
Se confirmada esta projeção, a taxa acumulada do IPCA em 12 meses subirá para cerca de 6,4%.
Em resumo, o IPCA se desacelerou em abril influenciado pelos alimentos e serviços, com resultado abaixo das expectativas.
Os núcleos da inflação recuaram na margem, mas a trajetória de elevação de sua taxa acumulada em
12 meses, assim como a dos serviços e o elevado nível de disseminação das altas de preços continuam a apontar para um quadro bastante desfavorável da inflação.
Nossa projeção para o IPCA de maio aponta variação em torno de 0,45%, com elevação da taxa acumulada em 12 meses de 6,3% para 6,4%.
(0,80% e 0,79%, respectivamente), mas próximo da mediana das expectativas formada há cerca de um mês na pesquisa Focus/BC (0,65%).
Este resultado reduz a expectativa para o IPCA do ano na pesquisa Focus/BC de 6,50% para 6,36%.
O desvio em relação à nossa projeção se concentrou na alta dos alimentos.
Com este resultado, a taxa acumulada em 12 meses do IPCA elevou-se de 6,15% em março para 6,28%.
Os preços administrados subiram 0,77% (0,02% em março), enquanto os preços livres variaram 0,64% (1,20%).
Dentre os administrados, destaque a influência parcial dos reajustes na conta de energia elétrica em diversas
regiões (BH de 14,2%, POA de 28,9%, FOR de 16,6% e SAL de 14,7%), além do reajuste anual dos remédios e da água e esgoto em algumas regiões metropolitanas.
Dentre os preços livres, destaque para a desaceleração da
alta dos alimentos, puxada pelos produtos in natura, além da reversão da alta das passagens aéreas de 26,5% em março para a queda de 1,9%.
Os núcleos da inflação recuaram para nível próximo ao da média histórica do mês.
A média dos três conceitos utilizados pelo BC (exclusão de itens mais voláteis, médias aparadas com suavização e dupla ponderação) atingiu 0,54% (0,59% em março).
A taxa acumulada em 12 meses da média dos núcleos manteve a trajetória de elevação e registrou pequena alta, de 6,34% para 6,36%, mantendo-se em nível elevado.
O índice de difusão - que mede a disseminação
de altas no mês - recuou para 70% (71% no mês anterior). Excluindo-se o grupo alimentação, este indicador recuou para 69,1% (72,7% no mês anterior).
Com ajuste sazonal, a difusão subiu para 67,9% (65,8% no mês anterior), enquanto excluindo-se os alimentos, recuou de 69,9% para 67,8%.
A inflação dos serviços nos últimos 12 meses continuou a oscilar em torno de nível bastante elevado, acumulando alta de 9,0%.
Nossa projeção preliminar para o IPCA de maio aponta variação em torno de 0,45%.
Parte importante do recuo da taxa no mês se concentrará na
manutenção da desaceleração da alta dos alimentos.
Se confirmada esta projeção, a taxa acumulada do IPCA em 12 meses subirá para cerca de 6,4%.
Em resumo, o IPCA se desacelerou em abril influenciado pelos alimentos e serviços, com resultado abaixo das expectativas.
Os núcleos da inflação recuaram na margem, mas a trajetória de elevação de sua taxa acumulada em
12 meses, assim como a dos serviços e o elevado nível de disseminação das altas de preços continuam a apontar para um quadro bastante desfavorável da inflação.
Nossa projeção para o IPCA de maio aponta variação em torno de 0,45%, com elevação da taxa acumulada em 12 meses de 6,3% para 6,4%.
segunda-feira, 28 de abril de 2014
Com juro alto, emissão de títulos públicos é a maior da história
Com os juros altos, em 11% ao ano, o maior nível desde o fim de 2011, e com as sinalizações do Banco Central de que a taxa pode não ser mais elevada, houve um volume recorde de venda de títulos públicos, principalmente prefixados (que têm a correção determinada no momento do leilão) ao mercado financeiro em março deste ano, informou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, Fernando Garrido, nesta segunda-feira (28).
Ao comprar títulos prefixados, em um momento de juros altos, os investidores continuam recebendo remuneração próxima à taxa básica de juros do momento atual (11% ao ano) até o vencimento dos papéis. Deste modo, "travam" um rendimento maior mesmo com um eventual recuo da taxa Selic, fixada pelo BC para controlar a inflação, nos próximos anos.
"Boa parte dessa demanda [por títulos públicos pelo mercado financeiro em março] é percepção dos investidores de que é um momento atraente para comprar títulos dadas as perspectivas do ciclo de política monetária [definição dos juros básicos por parte do Banco Central]. Boa parte [dos investidores] acredita que o ciclo de alta dos juros esta próximo do fim. É um momento interessante para comprar títulos públicos. O investidor pessoa física [por meio do Tesouro Direto] também está ententendo que é um momento positivo para compar de títulos", declarou Garrido, do Tesouro Nacional.
Os números do Tesouro Nacional mostram que as instituições financeiras foram as principais responsáveis pela forte demanda, e também pelo alto volume de emissão pelo governo federal, de títulos públicos em março deste ano. A participação dos bancos, no total da dívida pública, subiu para 29,68% em março, contra 28,96% em fevereiro. A participação dos fundos de investimento teve pequeno recuo, enquanto que a dos fundos de previdência registrou pequena alta. Os investidores não residentes, por sua vez, tiveram sua participação reduzida de 17,38% em fevereiro para 17,28% em março.
saiba mais
No mês passado, o Tesouro Nacional emitiu R$ 57,97 bilhões em papéis ao mercado financeiro (em ofertas públicas), o maior valor da história, superando o recorde anterior, registrado em setembro de 2013 (R$ 52 bilhões), de acordo com o governo federal. Do volume total de emissões em ofertas públicas de março deste ano, R$ 36 bilhões foram em prefixados (com juros fixados no momento do leilão) e R$ 18 bilhões em pós-fixados (que acompanham a variação da taxa Selic).Ao comprar títulos prefixados, em um momento de juros altos, os investidores continuam recebendo remuneração próxima à taxa básica de juros do momento atual (11% ao ano) até o vencimento dos papéis. Deste modo, "travam" um rendimento maior mesmo com um eventual recuo da taxa Selic, fixada pelo BC para controlar a inflação, nos próximos anos.
"Boa parte dessa demanda [por títulos públicos pelo mercado financeiro em março] é percepção dos investidores de que é um momento atraente para comprar títulos dadas as perspectivas do ciclo de política monetária [definição dos juros básicos por parte do Banco Central]. Boa parte [dos investidores] acredita que o ciclo de alta dos juros esta próximo do fim. É um momento interessante para comprar títulos públicos. O investidor pessoa física [por meio do Tesouro Direto] também está ententendo que é um momento positivo para compar de títulos", declarou Garrido, do Tesouro Nacional.
Os números do Tesouro Nacional mostram que as instituições financeiras foram as principais responsáveis pela forte demanda, e também pelo alto volume de emissão pelo governo federal, de títulos públicos em março deste ano. A participação dos bancos, no total da dívida pública, subiu para 29,68% em março, contra 28,96% em fevereiro. A participação dos fundos de investimento teve pequeno recuo, enquanto que a dos fundos de previdência registrou pequena alta. Os investidores não residentes, por sua vez, tiveram sua participação reduzida de 17,38% em fevereiro para 17,28% em março.
Lucro do Bradesco sobe 18% no 1º trimestre de 2014, para R$ 3,4 bilhões
O Bradesco encerrou o primeiro trimestre de 2014 com lucro líquido contábil de R$ 3,4 bilhões, um crescimento de 11,8% com relação ao resultado do quarto trimestre de 2013 e de 18% sobre o mesmo período do ano passado, divulgou nesta quinta-feira (24) o banco.
O lucro do Bradesco no primeiro trimestre de 2014 é o maior lucro da história do banco para um primeiro trimestre, de acordo com a consultoria Economatica. Comparando com os lucros históricos para o primeiro trimestre de todos os bancos brasileiros de capital aberto o resultado do Bradesco de 2014 é o terceiro maior lucro da historia do setor. O maior lucro histórico do setor é do Itau Unibanco, no primeiro trimestre de 2011, com R$ 3,530 bilhões, seguido pelo próprio banco em 2013, com R$ 3,482 bilhões, diz a consultoria.
No último trimestre de 2013, o lucro da instituição financeira foi de R$ 3,079 bilhões, perto do resultado dos três meses anteriores, de julho a setembro, quando ficou em R$ 3,064 bilhões. O banco anunciou ter registrado um lucro líquido contábil de R$ 12,011 bilhões em 2013.
O patrimônio líquido da instituição (a diferença entre a soma de bens e direitos e suas obrigações), em março de 2014, somou R$ 73,326 bilhões, 5,6% superior a março de 2013. Em 31 de março de 2014, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 135,938 bilhões, diz o banco.
As operações de crédito com pessoas físicas totalizaram R$ 132,652 bilhões (crescimento de 11,5% em relação a março de 2013), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 299,645 bilhões (crescimento de 9,9% em relação a março de 2013).
O índice que mede a inadimplência dos clientes superior a 90 dias recuou 0,6 ponos nos últimos 12 meses, e encerrou março em 3,4%, diz o banco.
Nos destaques de seu balanço o Bradesco informou, ainda, que os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 1,580 bilhão no 1º trimestre de 2014, com evolução de 46,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com relação aos impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, eles somaram R$ 6,240 bilhões no período, sendo R$ 2,258 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 3,982 bilhões com base nas atividades do banco.
O lucro do Bradesco no primeiro trimestre de 2014 é o maior lucro da história do banco para um primeiro trimestre, de acordo com a consultoria Economatica. Comparando com os lucros históricos para o primeiro trimestre de todos os bancos brasileiros de capital aberto o resultado do Bradesco de 2014 é o terceiro maior lucro da historia do setor. O maior lucro histórico do setor é do Itau Unibanco, no primeiro trimestre de 2011, com R$ 3,530 bilhões, seguido pelo próprio banco em 2013, com R$ 3,482 bilhões, diz a consultoria.
No último trimestre de 2013, o lucro da instituição financeira foi de R$ 3,079 bilhões, perto do resultado dos três meses anteriores, de julho a setembro, quando ficou em R$ 3,064 bilhões. O banco anunciou ter registrado um lucro líquido contábil de R$ 12,011 bilhões em 2013.
O patrimônio líquido da instituição (a diferença entre a soma de bens e direitos e suas obrigações), em março de 2014, somou R$ 73,326 bilhões, 5,6% superior a março de 2013. Em 31 de março de 2014, o valor de mercado do Bradesco era de R$ 135,938 bilhões, diz o banco.
saiba mais
A carteira de crédito expandida do banco (quanto o banco tem disponível para empréstimo) atingiu, em março de 2014, R$ 432,3 bilhões, com evolução de 10,4% em relação ao mesmo período de 2013.As operações de crédito com pessoas físicas totalizaram R$ 132,652 bilhões (crescimento de 11,5% em relação a março de 2013), enquanto as operações com pessoas jurídicas atingiram R$ 299,645 bilhões (crescimento de 9,9% em relação a março de 2013).
O índice que mede a inadimplência dos clientes superior a 90 dias recuou 0,6 ponos nos últimos 12 meses, e encerrou março em 3,4%, diz o banco.
Nos destaques de seu balanço o Bradesco informou, ainda, que os investimentos em infraestrutura, informática e telecomunicações somaram R$ 1,580 bilhão no 1º trimestre de 2014, com evolução de 46,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Com relação aos impostos e contribuições, inclusive previdenciárias, pagos ou provisionados, eles somaram R$ 6,240 bilhões no período, sendo R$ 2,258 bilhões relativos aos tributos retidos e recolhidos de terceiros e R$ 3,982 bilhões com base nas atividades do banco.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Economia brasileira pisa no freio e avança 0,24% em fevereiro, segundo o BC
Com a desaceleração das
vendas do comércio e da produção da indústria, o país pisou forte no freio e
cresceu apenas 0,24% em fevereiro nas contas do Banco Central (BC). A
expectativa dos analistas do mercado financeiro para o IBC-Br (índice do BC que
mede a atividade no Brasil) era de uma expansão da economia de 0,3% no segundo mês
do ano, ou seja, um ritmo mais lento da economia já estava previsto pelos
analistas do mercado financeiro, mas ainda assim ficou abaixo do esperado.
Na comparação com o mês anterior, a
desaceleração é forte: o dado de janeiro foi revisado de 1,26% para 2,35%. Em
12 meses, o índice acumula alta de 2,41%, segundo dados dessazonalizados. A
projeção do mercado financeiro para o crescimento no ano está em 1,65%.
Para Octavio de Barros, diretor de
Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco, o resultado de fevereiro é
compatível com sua expectativa de desaceleração do PIB no primeiro trimestre
deste ano. O economista projetava avanço de 0,2%.
IBC-Br é diferente do cálculo do PIB
"Esse resultado de fevereiro,
mesmo que positivo, confirma a tendência de desaceleração do IBC-Br no início
deste ano. Considerando-se a manutenção do atual patamar em março, o indicador
aponta para crescimento de 0,50% no primeiro trimestre", diz ele, em
relatório enviado a clientes na manha desta quarta-feira.
Armando Castelar, Coordenador de
Economia Aplicada do IBRE/FGV e professor do Instituto de Economia da UFRJ,
acredita que o dado de fevereiro é condizente com suas expectativas, de que o
PIB do primeiro trimestre de 2014 vai avançar apenas 0,4% sobre os últimos três
meses do ano passado. Ele afirmou que até mesmo a revisão para cima do dado de
janeiro é compreensível, pois o IBC-Br tinha vindo muito fraco em dezembro e
novembro e o resultado do primeiro mês de 2014 pode ter sido uma correção dos
dados.
— Os dados do comércio também já
mostram um consumo mais fraco, da mesma forma que os bancos públicos também
devem crescer menos neste ano, os investimentos também terão ritmo menor de
expansão e a indústria não deverá repetir o bom resultado do ano passado, muito
influenciado pela produção de caminhões e máquinas agrícolas. Ou seja, o dado
do BC está bem próximo do que estamos vendo — afirmou Castelar, que estima que
o PIB do ano apresentará alta de 1,8%.
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Show de Strippers no Asilo
Asilo é processado por contratar strippers para entreter idosos
Quando Franklin Youngblood foi visitar sua mãe, Bernice Youngblood, de 85 anos, no asilo onde mora, ficou surpreso ao ver um registro do que era uma noite de diversão no local. Na foto, em vez de a idosa estar costurando ou jogando baralho, como ele esperava, ela colocava uma nota de dinheiro na cueca de um stripper, que fazia um show particular para as velhinhas.
Quando Franklin Youngblood foi visitar sua mãe, Bernice Youngblood, de 85 anos, no asilo onde mora, ficou surpreso ao ver um registro do que era uma noite de diversão no local. Na foto, em vez de a idosa estar costurando ou jogando baralho, como ele esperava, ela colocava uma nota de dinheiro na cueca de um stripper, que fazia um show particular para as velhinhas.
O
jornal norte-americano New York Post noticiou na última terça-feira que
Franklin deu entrada em um processo contra o asilo East Neck Nursing
and Rehabilitation Center, em Long Island, devido à festinha
particular. De acordo com o texto, a família da idosa se queixou com a equipe
da instituição, mas foi ignorada. “Bernice Youngblood foi colocada em uma
situação de perigo físico iminente, já que estava confusa e perplexa diante de
um homem musculoso e seminu se aproximando dela”, afirma o processo.
Franklin encontrou a foto em janeiro deste ano. Uma enfermeira teria
dito ao filho de Bernice que aquele era um “evento de entretenimento” para os
pacientes, organizado de “boa fé”. “Ela viveu 85 anos como uma batista
tradicional, uma senhora muito trabalhadora... E, agora, foi contaminada”,
disse um dos advogados da família, John Ray.
Festinha foi idealizada pelas idosas
Segundo
o New York Post, as velhinhas não são tão inocentes quanto Franklin gostaria de
acreditar. O advogado do asilo alega que foram as idosas que organizaram a
festa e contrataram o stripper. Um grupo de 12 pacientes liderou a iniciativa e
ajudou a custear o show do rapaz, de US$ 250 — cerca de R$ 550.
“A casacasatem
um grupo de 16 residentes que realmente votaram para fazer esse evento”, disse
Howard Fensterman, o advogado do asilo. “Elas receberam bem (o evento), e
parece que curtiram bastante”, concluiu.
Franklin,
contudo, insiste que foi a equipe do asilo que contratou o profissional, para
seu “prazer perverso”. Na última terça, ele levou sua mãe para dar entrevistas
e insistiu que ela foi degradada pela convivência no local. Com a voz trêmula,
a idosa disse que sentiu “vergonha” de fazer parte da festinha.
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Copom sobe juros para 11% ao ano, acima do nível do início do governo
Preocupado com a persistência da inflação em
patamares mais altos, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom)
subiu nesta quarta-feira (2) a taxa básica de juros da economia brasileira pela
nona vez seguida. A Selic passou de 10,75% para 11% ao ano – uma alta de 0,25
ponto percentual, em linha com o consenso das apostas do mercado financeiro.
Com o novo aumento, os juros ficaram acima do
patamar vigente no início do governo Dilma Rousseff, em 2011 – quando estavam
em 10,75% ao ano. Assim, todo corte dos juros feito pelo BC no governo da
presidente (a taxa chegou à mínima histórica de 7,25% ao ano, entre outubro de
2012 e abril do ano passado) não só foi "devolvido", como superado. A
taxa Selic vem subindo desde abril de 2013.
A subida dos juros vai na contramão de uma das principais
marcas do governo Dilma Rousseff na área econômica: mesmo
defendendo o controle da inflação, a presidente destacou, por diversas
oportunidades nos últimos anos, a queda dos juros básicos, e também pressionou
os bancos a reduzirem suas taxas aos consumidores.
A expectativa dos economistas dos bancos é de que a
elevação dos juros de hoje não seja a última do ano. A previsão é de, pelo
menos, mais um aumento em 2014 – para 11,25% ao ano.
Ao fim do encontro, o BC divulgou a seguinte frase:
"O Copom decidiu, por unanimidade, neste momento, elevar a taxa Selic em
0,25 p.p., para 11,00% a.a., sem viés. O Comitê irá monitorar a evolução do
cenário macroeconômico até sua próxima reunião, para então definir os próximos
passos na sua estratégia de política monetária".
Metas de inflação
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de
4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou
para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja
formalmente descumprida.
Nos quatro últimos anos, o IPCA oscilou ao redor de
6% - distante da meta central de 4,5% e mais próximo do teto do sistema de
metas de 6,5%. Em 2010, a inflação somou 5,91%, passando para 6,5% em 2011,
para 5,84% em 2012 e para 5,91% no ano passado.
Para este ano, o Banco Central estimou, na semana
passada, por meio do relatório de inflação, que o IPCA fique entre 6,1% e 6,2%.
O valor é menor do que a expectativa do mercado financeiro, para quem a
inflação deverá somar 6,3% em 2014.
Inflação Resistente
No fim de março, o BC avaliou, por meio do relatório de inflação do primeiro trimestre deste ano, que, apesar da "moderação observada na margem" (últimos resultados), a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses "contribui para que a inflação ainda mostre resistência, que, a propósito, tem se mostrado ligeiramente acima daquela que se antecipava".
No fim de março, o BC avaliou, por meio do relatório de inflação do primeiro trimestre deste ano, que, apesar da "moderação observada na margem" (últimos resultados), a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses "contribui para que a inflação ainda mostre resistência, que, a propósito, tem se mostrado ligeiramente acima daquela que se antecipava".
O BC também avaliou que uma "fonte relevante
de risco para a inflação reside no comportamento das expectativas de inflação,
impactadas negativamente nos últimos meses
pelo nível da inflação corrente, pela dispersão de aumentos de preços e pelas incertezas que cercam a trajetória de preços com grande visibilidade, como o da gasolina e os
de alguns serviços públicos, como eletricidade".
pelo nível da inflação corrente, pela dispersão de aumentos de preços e pelas incertezas que cercam a trajetória de preços com grande visibilidade, como o da gasolina e os
de alguns serviços públicos, como eletricidade".
A autoridade monetária também subiu, no fim de
março, de 4,5% para 5% sua projeção para os chamados "preços
administrados" - que contemplam, entre outros, ônibus interestaduais,
energia elétrica residencial, água, planos
de saúde,
serviços farmacêuticos e telefonia e gasolina - neste ano. Em 2013, os preços
administrados subiram bem menos: 1,5%.
Para economistas, governo está preocupado com teto
de 6,5%
O professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, observou que o Banco Central apontou, em seu último relatório de inflação, as consequências dos efeitos climáticos sobre os preços dos alimentos e da energia ao mesmo tempo que destacou os efeitos defasados da política monetária (alta dos juros) sobre a inflação.
O professor de economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Pedro Raffy Vartanian, observou que o Banco Central apontou, em seu último relatório de inflação, as consequências dos efeitos climáticos sobre os preços dos alimentos e da energia ao mesmo tempo que destacou os efeitos defasados da política monetária (alta dos juros) sobre a inflação.
"Pressões inflacionárias decorrentes do setor
de serviços e do preço dos alimentos que podem contaminar as expectativas de
inflação exigirão uma política monetária contracionista [altas de juros] para
evitar que a inflação ultrapasse o teto da meta em 2014 [de 6,5% vigente no
sistema de metas]”, acrescentou o economista.
O coordenador do curso de Ciências Contábeis da
Faculdade Santa Marcelina (FASM), Reginaldo Gonçalves, também avaliou que o
governo está preocupado com a possibilidade de extrapolar a meta máxima de
inflação de 6,5% em 2014. Por isso, segundo ele, o Copom subiu novamente os
juros nesta quarta-feira.
Flavio Combat, da corretora Concórdia, observou que
o impacto negativo da estiagem deve continuar prejudicando a produção agrícola
nos próximos meses, diante do início do período seco - com condições climáticas
que podem ser até mais adversas. Avaliou ainda que, apesar da queda recente do
dólar, que favorece a dinâmica dos preços, a principal fonte de pressão por
alta do dólar continua vigente: a retirada gradual de estímulos monetários nos
Estados Unidos
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