sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Redes Socias são aliadas na preparação para concursos

A cada dia, mais e mais concurseiros estão recorrendo à internet para complementar seus estudos. Além de sites especializados, blogs e fóruns, as redes sociais podem ser grandes aliadas dos candidatos.
É que ali encontram-se pessoas com o mesmo interesse: o de se tornarem servidores públicos.
Através das redes sociais, como o Facebook, é possível participar de grupos de discussões, onde os concurseiros podem trocar informações, tirar dúvidas, saber das novidades do mundo dos concursos e discutir os editais, além de trocar experiência com outros candidatos.
Na opinião de Leonardo Pereira, diretor do IOB Concursos, o uso das redes sociais é benéfico para o candidato desde que ele saiba dosar o volume de informações que acessa diariamente e de quem acessa:
— Um grande problema que o ensino à distância enfrenta hoje com a difusão dos meios de comunicação digital é justamente a confirmação de autoria do texto, o que pode facilmente induzir o usuário das redes sociais a um erro qualitativo. Assim, a melhor dica é sempre seguir ou acessar pessoas ou páginas sabidamente oficiais.
Pereira afirma que, sabendo dosar e onde procurar, as redes sociais são uma grande ferramenta de preparação, pois permite ao estudante reduzir o tempo que gastaria acessando às páginas dos Tribunais Superiores e das organizadoras dos concursos, tomar conhecimento das alterações de editais em tempo quase real, atualizar-se em relação às alterações legislativas no mesmo dia, enfim, inserir em sua rotina o recebimento de informações relevantes sobre os concursos públicos que antes chegavam até ele de modo passivo.
— Alguns bons cursos já se preocupam em manter blogs onde diariamente postam questões comentadas de concursos e “pulos do gato” indicados pelo seu corpo docente. Tudo isso facilita em muito a vida do candidato.
Formada em jornalismo, Fernanda Silva, de 27 anos, costuma prestar concursos públicos para cargos de nível médio, e lança mão da internet e das redes sociais na hora do estudo, pois é uma forma de se manter atualizada quanto às informações sobre os concursos para os quais pretende se preparar. Além disso, costuma montar grupos de estudos, onde são comentadas questões, trocam-se materiais, é possível assistir a vídeo-aulas etc.
— Eu acesso sempre o Facebook para trocar informações com outras pessoas que também se preparam para concursos, para aproveitar as promoções que os cursos fazem; acessar os sites de instituições para saber quais cursos estão sendo lançados e comparar preços, dentre outras coisas.
Outro aspecto positivo apontado por Fernanda é que, para quem tem poucos recursos financeiros, as mídias sociais e a internet são uma forte ferramenta de auxílio. No entanto, acrescenta, essas mesmas pessoas devem ter muita disciplina para não perder o foco dos estudos e desperdiçar, às vezes, o pouco e precioso tempo que possuem.
Há oito anos ininterruptos estudando para concursos gerais, Beto Flash também é usuário das redes sociais na preparação de concursos. Na sua opinião, os grupos de estudos entre internautas têm sido a solução para a maioria dos candidatos. E, nessa esteira, o Facebook desponta como a principal ferramenta, não só para rever ou fazer novos amigos, mas sim para que troquem ideias, estratégias e experiências, entre iniciantes e veteranos, como ele próprio, que já prestou provas em 55 seleções e passou em 32.
— Optei não por aquele que pagasse mais, mas sim que me desse uma certa tranquilidade para fazer uma faculdade de direito, uma vez que preciso deste diploma para fazer, agora, apenas cconcursos específicos. Continuo estudando, pois quero ser procurador— afirma Beto, que gerencia, diariamente, oito contas na internet, sendo mais da metade ligada às redes sociais.
Um ponto de risco, de acordo com o diretor do IOB Concursos, reside nos fóruns onde se travam inúmeras discussões sobre pontos controversos de provas e onde são firmados debates sobre as bancas examinadoras. Os concurseiros devem ficar muito atentos ao que de fato é um dado concreto e positivo para sua preparação e o que não passa de um “boato terrorista”, inserido com a finalidade de desestruturá-lo emocionalmente, ressalta o professor.

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