Em busca de tranquilidade sem abrir mão do conforto
Ser uma metrópole
cercada pelo mar e pela montanhas é um privilégio do Rio. Mas esta condição
impõe desafios logísticos para o seu desenvolvimento. São Paulo, por exemplo,
cresce em todas as direções e o Rio sequer tem uma zona leste. Com isso, a
expansão para outros municípios é natural.
As pessoas que hoje
migram da capital para o interior tem novo perfil. Se há alguns anos o estilo
"eu quero uma casa no campo" era o desejo de muita gente, hoje os
moradores estão interessados em ter todas as facilidades oferecidas nos novos
empreendimentos. E, assim como na Zona Oeste e Zona Norte do Rio, os residenciais
no modelo condomínio- clubes são bem procurados. Os imóveis que ficam fora da
cidade tendem a oferecer uma grande oferta de lazer para seus moradores. Como
ficam mais afastados da metrópoles, churrasqueiras, piscina, academia entre
outros, são itens que chamam a atenção.
— Eu não tenho uma
vida social como se estivesse no Rio, por isso ter uma infraestrutura aqui na
Serra é muito importante. Um dos motivos pelos quais escolhi o imóvel onde
estou agora é porque tem uma área de lazer completa, com piscina,
churrasqueira, academia e sauna — afirma Marcel Dilly, que mora em Teresópolis
e pega a estrada todos os dias para ir trabalhar.
Entre os
empreendimentos previstos para a região serrana com este perfil de
infraestrutura, estão o Quinta Verti Club Residenziale, da parceria entre João
Fortes Engenharia, P+ Desenvolvimento Imobiliário e Klacon Engenharia, em
Nogueira, área de Petrópolis. Serão unidades de dois a quatro quartos, com
arquitetura inspirada na região da Toscana, na Itália.
Tem ainda o Riserva
dei Fiori, da STR, e o Itaipava All Suites, da Performance, este com área de
lazer externa que inclui espaço para leitura, piscinas, deck molhado, pomar,
labirinto infantil, além de um mirante dentro de uma área de reserva florestal.
A parte interna terá academia, home office, cinema, espaço zen, SPA, salão de
jogos, entre outros.
Para o lado de
Niterói, foi lançado o Terras Alphaville Maricá 2 para atender esta demanda. Ao
todo, são 588 lotes residenciais e oito comerciais. Os lotes da primeira fase
foram vendidos em apenas cinco horas e tiveram uma valorização de 70% em pouco
mais de um ano, segundo Claudia Yassuda, diretora de negócios da Alphaville
Urbanismo completa:
— Maricá passa por um
processo de desenvolvimento planejado e sustentável, se configurando como uma
boa opção para morar. Além disso, a cidade representa uma oportunidade de
investimento seguro, por sua localização estratégica e pelos investimentos que
vem recebendo.
Neste cenário, além
dos municípios de Duque de Caxias e Nova Iguaçu, cidades como Maricá, Nilópolis
e Petrópolis estão se tornando boas alternativas de investimento na área
imobiliária.
— Esses mercados
apresentam uma demanda crescente por empreendimentos sobretudo voltados para a
nova classe média, que já representa mais da metade da população fluminense,
atraindo as incorporadoras a oferecer padrões dos clubes residenciais da Barra
da Tijuca, mas com melhores oportunidades de preço — afirma Luiz Henrique
Rimes, diretor superintendente da Aqui soluções imobiliárias.
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